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Investigados por matar Marielle responderão por posse ilegal de armas
Notícia publicada por Assessoria de Imprensa em 14/03/2019 18:18

A prisão em flagrante do ex-policial militar Élcio Queiroz, do sargento da Polícia Militar reformado Ronnie Lessa e de seu amigo Alexandre Motta de Souza foi convertida em prisão preventiva nesta quinta-feira (14/03) pela juíza Amanda Alves, do Tribunal de Justiça do Rio. A decisão foi tomada após a realização de duas audiências de custódia em Benfica, na Zona Norte, em razão da posse ilegal de armas de uso restrito por parte dos acusados

Ronnie e Élcio já tinham tido a prisão preventiva decretada por conta do inquérito que apura a morte da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes.  Durante a operação realizada na terça-feira para prendê-los, a polícia encontrou na casa de Élcio duas pistolas e munições de fuzil.

Já Alexandre foi preso em flagrante por manter em casa 117 componentes de fuzil, além de acessórios como miras e supressores de ruído, que seriam de propriedade de Ronnie Lessa, além de mais de 360 munições e uma arma calibre 22.

As audiências de custódia aconteceram em razão da posse de armas de uso restrito por parte dos acusados e não por conta da morte da vereadora.

“O crime em tela merece total reprovabilidade por parte do Poder Judiciário, haja vista que o material bélico e as munições apreendidas, são de alto poder destrutivo, de uso restrito, havendo fortes indícios que o armamento seja utilizado na prática de outras condutas ilícitas de caráter paramilitar”, destacou a juíza na decisão.

Processos: 0056484-66.2019.8.19.0001/ 0056318-34.2019.8.19.0001

AB