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Plano de sustentabilidade do TJRJ promove economia de R$ 18,7 milhões
Notícia publicada por Assessoria de Imprensa em 14/03/2019 19:21

                                                               O desembargador Jessé Torres apresentou ao presidente do TJRJ, desembargador Claudio de Mello Tavares os                                                                                                                                                      resultados do Plano de Logística Sustentável no período de 2015 a 2018

 

O Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) economizou R$ 18,7 milhões, de 2015 a 2018, com a redução de gastos no consumo de energia elétrica, água, papel, telefonia, combustível, suprimentos de impressão e material de limpeza. Os resultados do Plano de Logística Sustentável do Poder Judiciário do Rio de Janeiro foram apresentados ao presidente do TJRJ, desembargador Claudio de Mello Tavares, pelo presidente da Comissão de Políticas Institucionais para Promoção da Sustentabilidade do TJRJ (Cosus), desembargador Jessé Torres.

Nos últimos quatro anos, o consumo de combustível da frota de veículos do tribunal obteve uma redução de 30,3%, de 1.678.369 litros, em 2015, para 1.172.159 litros, em 2018. Já o gasto de papel caiu de 272.676 resmas para 214.868, resultando numa queda de 22,6%. Já o consumo de água foi reduzido em 18,8% (de 657.412 m³ para 539.285 m³), enquanto que o de energia elétrica baixou 6,2% (de 94.559.910 kw para 89.241.970 kw).

O desembargador Jessé Torres ressalta que o projeto de sustentabilidade implantado no TJRJ teve início em 2011, após o tribunal aderir, em 2010, ao convênio proposto pelo Ministério do Meio Ambiente, responsável pela instituição da Agenda Ambiental da Administração Pública (A3P), um marco indutor das ações de sustentabilidade nas instituições públicas brasileiras.

- Quando começamos a conversar sobre sustentabilidade na estrutura do tribunal, em 2011, em relação ao consumo de energia elétrica, observamos nos primeiros quatros anos que não houve alteração significativa. O mesmo ocorreu em relação ao consumo de água, de papel, de combustível. Mas, partir de 2015, o consumo começou a cair. É o que chamamos de marco da absorção cultural. Depois de quatro anos falando sobre sustentabilidade e redução de consumo, os resultados começaram a surgir - explica.

Foi também em 2015, no dia 30 de novembro, que o Tribunal de Justiça lançou o Plano de Logística Sustentável do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro, elaborado em cumprimento à Resolução nº 201/2015 do Conselho Nacional de Justiça. A resolução do CNJ dispõe sobre a criação e competências de unidades ou núcleos socioambientais nos órgãos e conselhos do Poder Judiciário e a implantação do respectivo Plano de Logística Sustentável (PLS-PJ).

- O plano do TJRJ, coordenado pela Cosus, se baseia em sete eixos: Uso Racional dos Recursos Naturais; Gestão Adequada dos Resíduos Sólidos; Qualidade de Vida no Ambiente de Trabalho; Educação, Comunicação e Sensibilização Ambiental; Licitações Sustentáveis; Construções Sustentáveis; e Responsabilidade Social detalha o desembargador Jessé Torres.