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Emerj apoia campanha 'Junho Violeta' contra a violência aos idosos
Notícia publicada por Assessoria de Imprensa em 08/06/2018 09:00

A cor violeta na fachada simboliza o apoio da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (Emerj) à campanha “Junho Violeta”, cujo objetivo é sensibilizar, mobilizar e conscientizar a população sobre os diversos tipos de violência contra os idosos. Por meio dos fóruns permanentes, a Emerj fomenta a reflexão sobre os temas de interesse da sociedade e se antecipa ao Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa – data instituída em 2006 pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Rede Internacional de Prevenção à Violência à Pessoa Idosa, em 15 de junho.

A violência doméstica e familiar contra a pessoa idosa é também muito triste, ocorre entre quatro paredes e geralmente é praticada por pessoas próximas, como cuidadores, filhos e netos”, destaca a juíza Adriana Ramos de Mello, presidente do Fórum Permanente de Violência Doméstica, Familiar e de Gênero da Emerj. A juíza ressalta a importância da campanha: “No âmbito público, como hospitais e clínicas, as pessoas idosas sofrem com a discriminação e os maus-tratos, como a falta de alimentação, de higiene e de cuidados médicos. A sua voz é silenciada, por isso a importância da campanha 'Junho Violeta' para dar voz à pessoa idosa”.

No Brasil, o número de pessoas com mais de 60 anos já ultrapassa 30 milhões. Só no ano passado foram feitas 33.133 denúncias de violência contra idosos pelo disque 100, principal meio para comunicar violação dos direitos humanos no país.

Segundo a ONU, em todo o mundo pelo menos 16 por cento dos idosos já sofreram algum tipo de abuso, incluindo negligência, violência física ou psicológica e abuso financeiro.

“A violência física, quando ocorre, deve ser notificada às autoridades, mas há outras formas de violência: quando não se respeita a vontade das pessoas idosas, quando alguns se aproveitam da renda destas em benefício próprio ou quando são deixadas à sua própria sorte sem um apoio emocional ou material. Esse quadro é de todos nós, que não sabemos se no futuro manteremos ou não a nossa independência”, ressalta a juíza Maria Aglaé Tedesco Vilardo, presidente do Fórum Permanente de Biodireito, Bioética e Gerontologia da Emerj. “A sociedade precisa se conscientizar de que a pessoa idosa é dona da sua biografia e merece protagonizar sua história até o fim da vida”, conclui.

Fonte: Assessoria de Comunicação Institucional da Emerj