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Sala Verde ajudará servidores a preservar o meio ambiente
Notícia publicada por Assessoria de Imprensa em 08/06/2018 18:36

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) fez o lançamento nesta sexta-feira, dia 8, do projeto Sala Verde, que tem como objetivo criar um espaço destinado a conscientizar os públicos interno e externo sobre sustentabilidade e os impactos causados ao meio ambiente resultantes das ações pessoais e organizacionais no ambiente do Poder Judiciário.

Criado pelo Ministério do Meio Ambiente, o projeto Sala Verde é oferecido às instituições de administração pública, como prefeituras, secretarias, universidades e também para organizações não governamentais, com o objetivo de incentivar a educação ambiental. Atualmente, existem 553 Salas Verdes espalhadas pelo país e uma lista com mais duas mil entidades aguardando credenciamento. A seleção do TJ do Rio pelo ministério mostra a importância do papel do Judiciário na participação do projeto.

O presidente do tribunal, desembargador Milton Fernandes de Souza, destacou o trabalho realizado pelo TJRJ em prol da sustentabilidade. Juntamente com o presidente da Comissão de Políticas Institucionais para Promoção da Sustentabilidade do TJRJ, desembargador Jessé Torres Pereira Júnior, ele recebeu a diretora do Departamento de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Renata Rozendo Maranhão, gestora do Projeto Salas Verdes. Na ocasião, Renata recebeu dos desembargadores o Plano de Logística Sustentável do Poder Judiciário (PLS-PJ), que reforça o compromisso da gestão pública com as causas ambientais. O desembargador Jessé Torres lembrou que as metas instituídas no plano serão revisadas em 2020.

Renata Maranhão explicou que o ministério disponibiliza cursos à distância para a formação de educadores ambientais que podem ser transmitidos nas Salas Verdes. Destacou ainda a importância da inauguração da unidade no TJRJ em face da junção de dois projetos do Ministério do Meio Ambiente na preservação ambiental: a Sala verde e a Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), que estipula os órgãos públicos do país a implementarem práticas de sustentabilidade, e é adotada pelo tribunal.

Participaram ainda do lançamento do novo projeto do TJRJ as diretoras do Departamento de Ações Pró-Sustentabilidade (Deape) Rosilea di Masi Palheiro, Andrea Salles e Cláudia Schkrab.

 

Movimento do TJ

O TJRJ é o segundo maior tribunal de Justiça do país em termos de dimensão física e acervo de processos. São cerca de dez milhões de processos em seu acervo e mais de dois milhões de ações distribuídas e julgadas a cada ano. Nas 81 comarcas do estado, o TJ ocupa 147 imóveis, por onde circulam diariamente mais de 19 mil pessoas e um contingente flutuante imensurável de advogados, promotores e demais personagens dos processos judiciais. Em razão desse cenário e de exercer papel relevante na preservação ambiental, o tribunal aderiu em 2010 ao convênio do Ministério do Meio Ambiente que instituiu a Agenda Ambiental da Administração Pública. Desde então, têm sido implementadas ações que incentivem a sustentabilidade na gestão pública.

A agenda Ambiental recomenda o uso racional dos recursos naturais e bens públicos; gestão adequada dos resíduos gerados; qualidade de vida no ambiente de trabalho, sensibilização e capacitação dos servidores; compras públicas sustentáveis e construções sustentáveis.

Com a administração do Departamento de Ações Pró-Sustentabilidade (Deape), a Sala Verde vem somar-se a todas as demais ações praticadas pelo tribunal, tornando-se um espaço único voltado para disseminar a consciência ambiental. Na Sala, serão realizadas palestras, cursos, exibição de filmes e outras iniciativas do gênero. Os servidores do Poder Judiciário serão incentivados a participar do projeto e a adotar ações sustentáveis no ambiente do trabalho. A Sala Verde está instalada no quarto andar da lâmina I do tribunal, na Avenida Erasmo Braga, Centro.

Foto: Luis Henrique Vicent / TJRJ

PC/ SF

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