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A destruição da natureza é a extinção da raça humana, ressalta Corregedor em evento na Lagoa sobre Meio Ambiente
Notícia publicada por Assessoria de Imprensa em 11/06/2018 20:05

- Não somos contrários ao progresso, mas condenamos as agressões ao meio ambiente. A destruição da natureza é a extinção da raça humana. Na ânsia de enriquecer, o homem cava a própria sepultura – observou o Corregedor-Geral da Justiça, desembargador Claudio de Mello Tavares, que representou o TJRJ na segunda edição do Virada Sustentável Rio de Janeiro, na manhã de domingo, dia 10, na praça ao lado da Paróquia São José da Lagoa. Há 2 anos a igreja de vidro tornou-se a primeira igreja do Brasil a gerar a própria energia, através de 56 painéis fotovoltaicos, em formato de cruz, no telhado, que alimentam todo o sistema elétrico. O Corregedor-Geral representou o Tribunal de Justiça no evento.

Uma apresentação do Projeto “DóRéMi Abraça!”, desenvolvido pela paróquia em parceria com a Cáritas Arquidiocesana do Rio de Janeiro, abriu o evento. São refugiados de três países: República Democrática do Congo, Angola e Colômbia que, duas vezes por semana, participam de oficinas musicais gratuitas na igreja de vidro da Lagoa, ministradas pelo maestro e professor Paulo Lima.

Após as apresentações, foram realizadas duas atividades práticas: a oficina de reaproveitamento de óleo de cozinha para fabricação de velas ecológicas e sabão, realizada pela Secretaria Municipal de Conservação e Meio Ambiente, e a oficina de artesanato, pelo Espaço Ateliê do Parque da Cidade.

Mudas de espécies nativas da Mata Atlântica foram distribuídas na praça em uma parceria entre o Tribunal de Justiça e a Cedae, encerrando a Semana do Meio Ambiente, após missa celebrada pelo Padre Omar Cardoso. As mudas são cultivadas no Projeto Replantando a Vida, que emprega detentos em várias atividades, entre elas a operação e manutenção de sistemas de abastecimento de água e a recuperação ambiental dos mananciais hídricos e matas ciliares. Na produção de mudas, o trabalho é feito em várias etapas: limpeza do terreno, enriquecimento do solo, abertura de covas, plantio e manutenção (roçada, capina e prevenção de incêndios). Por ano, são produzidas cerca de 2 milhões de mudas de mais de 150 espécies florestais nativas da Mata Atlântica

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) tem promovido, nos últimos anos, uma série de ações sustentáveis, através da Divisão de Gestão Ambiental (DIGAM), que faz parte do Departamento de Ações Pró-Sustentabilidade (DEAPE). O Programa de Sustentabilidade do Tribunal de Justiça tem seis eixos temáticos: o uso racional dos recursos naturais e bens públicos, a gestão adequada dos resíduos gerados, a qualidade de vida no ambiente de trabalho, a sensibilização e capacitação dos servidores, as licitações sustentáveis e as construções sustentáveis. Nesse sentido, a instituição tem desenvolvido vários projetos, através de parcerias, como a que prevê a distribuição gratuita de mudas do Projeto Replantando Vida para a população.

Além da equipe do DEAPE, participaram do evento os juízes Gustavo Quintanilha e Admara Falante.