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Abertas as inscrições para o 7º Prêmio Amaerj Patrícia Acioli de Direitos Humanos
Notícia publicada por Assessoria de Imprensa em 06/08/2018 20:10

Na abertura da cerimônia de lançamento da 7ª edição do Prêmio Amaerj Patrícia Acioli de Direitos Humanos, realizada nesta segunda-feira, dia 6, a presidente da Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj), juíza Renata Gil, chamou a atenção sobre a importância de se discutir o problema da imigração no território nacional. Ela considera que o Prêmio também tem esse papel de propor o debate de questões como direitos humanos e cidadania.

“Nesse sétimo ano de realização do Prêmio, propomos uma discussão importante do quadro brasileiro, pois entendemos que o problema da imigração, que tem sido apresentado mais especificamente no estado de Roraima, vai se constituir em um problema nacional, e precisamos saber o que fazer com esses irmãos que já estão no território nacional e precisamos conceder cidadania a essas pessoas. O Prêmio tem essa vertente da cidadania e chamar a atenção para essa questão é fundamental, pois trata-se de uma situação humanitária internacional”.

Renata Gil destacou a importância do Prêmio no papel de tornar o Poder Judiciário mais próximo da sociedade.

“O Prêmio Patrícia Acioli tem essa feição de aproximar o Judiciário da sociedade. Eu costumo dizer que Judiciário só vai ser bem conhecido quando for bem compreendido. E quando nos aproximamos da sociedade com iniciativas como essa, conseguimos estender a mão, muito diretamente à sociedade”, afirmou.

A presidente da Amaerj ressaltou a importância da juíza Patrícia Acioli, demonstrada na relevância que o prêmio assumiu.

“Hoje esse prêmio é uma referência nacional e internacional. Eu não me canso de receber contatos de colegas de todo o Brasil querendo participar do Prêmio com suas práticas humanísticas, o que demonstra que esse prêmio ganhou uma feição muito maior do que nos propomos inicialmente”, afirmou.

Sobre o Prêmio

O Prêmio Amaerj Patrícia Acioli de Direitos Humanos objetiva promover a cidadania através do debate entre o Judiciário e a sociedade. Com o tema “Direitos Humanos e Cidadania”, a premiação é aberta a projetos de todas as áreas, que concorrerão nas categorias Reportagens Jornalísticas, Trabalhos dos Magistrados, Práticas Humanísticas e Trabalhos Acadêmicos.

Os interessados poderão se inscrever até o dia 15 de setembro. Caberá a um júri de especialistas a seleção dos trabalhos vencedores, quando serão selecionados cinco finalistas por categoria. A cerimônia de premiação acontecerá no dia 12 de novembro, no Plenário da Lâmina Central do TJRJ.

O primeiro colocado de cada categoria receberá o prêmio no valor de R$ 15 mil; o segundo, R$ 10 mil; e o terceiro, R$ 5 mil. Os três primeiros colocados também serão premiados com troféus. Os demais finalistas serão homenageados com Menções Honrosas. Na categoria Trabalhos dos Magistrados, os três primeiros colocados receberão troféus.

Poderão concorrer na categoria Práticas Humanísticas os trabalhos que apresentem atividades inovadoras, criativas e com resultados comprovados, concebidas e executadas por cidadãos ou entidades sobre o tema “Direitos Humanos e Cidadania”. Já na categoria Trabalhos Acadêmicos poderão participar aqueles que abordarem a temática de direitos humanos sobre o tema “Direitos Humanos e Cidadania”. Os trabalhos da categoria Reportagens Jornalísticas deverão focar o mesmo tema, com os mais diferenciados aspectos, sem, no entanto, se afastar do núcleo central objetivado. As reportagens jornalísticas deverão ter sido publicadas entre os dias 7 de novembro de 2017 e 15 de setembro de 2018.

Participaram da cerimônia de abertura das inscrições o defensor público-geral do Estado do Rio de Janeiro, André Luís Machado de Castro; a diretora de Direitos Humanos e Proteção Integral da Amaerj, Márcia Succi; e o gerente jurídico da Caixa Econômica Federal, Roberto Carlos Mattos Pires. Também estiveram presentes as filhas da juíza Patrícia Acioli, o deputado federal Alessandro Molon, o presidente da Anoreg-RJ, Renaldo Bussière além de magistrados e outras autoridades.

JM/AB