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Jornalismo com Cidadania: TJRJ homenageia jornalista e tatuador por projeto ligado a câncer de mama
Notícia publicada por Assessoria de Imprensa em 07/08/2018 15:17

O Tribunal de Justiça do Rio homenageou, nesta terça-feira, dia 7, o jornalista Matheus Rodrigues, do site G1, pela reportagem feita sobre o trabalho do tatuador Yurgan Barret, segundo homenageado, responsável pelo projeto Y Rosa, que reconstrói gratuitamente aréolas de mulheres que tiveram câncer de mama.

No encontro que homenageou os profissionais, o presidente do TJRJ, desembargador Milton Fernandes, destacou que a imprensa também pode ressaltar as coisas boas. “Ações como essa fazem bem às pessoas beneficiadas e a si mesmo. Se seguirmos essa conduta e a imprensa divulgar boas iniciativas, nossa sociedade vai melhorar muito”, destacou.

Estiveram presentes também o corregedor-geral da Justiça, desembargador Claudio de Mello Tavares; o juiz auxiliar da Presidência Marcelo Oliveira; o coordenador do site G1, José Raphael Berredo; a diretora do Departamento de Ações Pró-Sustentabilidade (Deape), Rosiléa Di Masi Palheiro; além de magistrados , representantes das entidades de jornalismo e familiares dos homenageados.

Matheus disse que, como todo bom jornalista, gosta de contar histórias. “Quando conheci o projeto, fiquei encantado e ele era muito maior do que eu esperava. Há toda uma história por trás”, disse.

Para o repórter, os jornalistas têm o dever de informar, munir o cidadão de conhecimento e de pautas boas. “Precisamos de matérias positivas que inspiram, temos uma sociedade sofrida e violenta. Esse reconhecimento nos motiva a continuar na profissão”, ressaltou.

“A ideia do projeto é trazer a felicidade de volta, aumentar a autoestima dessas mulheres. Com a divulgação de matérias, podemos atender ainda mais”, disse Yurgan, que conta com a ajuda da esposa, Anne Barret, também tatuadora e responsável pelos contatos com as interessadas em participar do projeto.

Saiba mais

No ano passado, no período conhecido por Outubro Rosa, quando há campanhas de conscientização sobre o câncer de mama, Yurgan, de 37 anos, começou a desenvolver seu trabalho voluntário e pensou em dar continuidade não apenas neste período do ano. Assim, começou a atender bimestralmente.

Como motivação para a nova atividade, teve o exemplo da avó, que morreu quando ele tinha apenas quatro anos, vítima de câncer de mama. Filho de artista plástico e com paixão por desenhar, Yurgan começou a atuar como tatuador com apenas 17 anos e não largou mais a profissão que escolheu.

Um dos casos do Y Rosa que mais o marcou foi o de uma mulher que confidenciou a ele não ter apoio da família ou de amigos neste momento difícil de enfrentamento da doença, o que reforçou ainda mais a relevância do seu trabalho. “O que mais me deixa feliz é como elas ficam felizes”.

As mulheres que se interessarem pelo trabalho desenvolvido pelo projeto Y Rosa podem entrar em contato com o tatuador pelo seu Instagram ou pelo seu site.

Fotos: Julio César Guimarães/TJRJ

SP/AB

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