TJRJ marca o Dia Mundial da Alimentação com palestra sobre hábitos alimentares

No Dia Mundial da Alimentação, servidores e funcionários do Tribunal de Justiça do Rio acompanharam a palestra Alimentação Saudável e Sustentável. A data marca a importância de a população refletir sobre temas como segurança alimentar. Realizado nesta terça-feira, dia 16, o debate destacou os benefícios de bons hábitos para a saúde e meio ambiente.

O evento, promovido pelo Departamento de Ações Pró-Sustentabilidade (Deape), através da Divisão de Gestão Ambiental (Digam), foi gratuito e reuniu cerca de 100 pessoas no auditório da Emerj. O debate contou com a presença da Conselheira de Recursos da Associação de Agricultores Biológicos do Estado do Rio de Janeiro (Abio), Jucenei Batista, que trabalha com produtos orgânicos há 10 anos e falou sobre a importância de alimentos não processados.

“A história do processamento de alimentos é antiga. Mas é bom que a gente compreenda que alimentos orgânicos são produzidos com métodos que não utilizam agrotóxicos, respeitam o meio ambiente e buscam manter a qualidade do alimento”, afirmou.

Jucenei destacou ainda os fatores de risco de uma má alimentação para o desenvolvimento de doenças, como o câncer. “Segundo o Inca, a alimentação é a principal causa da doença. É necessária uma atenção redobrada com a alimentação infantil e por isso devemos ficar atentos ao selo de certificação, o SisOrg (Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica). Ele garante que o alimento oferecido é natural e livre de alterações químicas”, explicou.

O engenheiro ambiental, Lucas Chiabi, por sua vez, falou sobre a compostagem, técnica que estimula a decomposição de materiais orgânicos para obter um material rico em nutrientes. Lucas é fundador da empresa Ciclo Orgânico, um negócio social que usa bicicletas para coletar resíduos e entregar composto orgânico.

“A compostagem transforma resíduos em fonte de vida. Com a coleta de material orgânico, o desafio não é técnico, é humano, e ajuda a evitar um impacto ambiental negativo e desperdício de dinheiro”, destacou Lucas.

Há três anos, o Deape  realiza, de 15 em 15 dias, uma feira orgânica no Fórum Central, onde são vendidos produtos orgânicos e naturais.

MPM / CHV

Foto: Brunno Dantas