Desembargador lança livro no TJRJ abordando papel do Judiciário no novo milênio

                               O presidente do TJRJ, desembargador Milton Fernandes de Souza prestigiou o lançamento do livro do desembargador Caetano Ernesto

Magistrados, procuradores, promotores, defensores públicos, advogados, servidores e amigos do desembargador Caetano Ernesto da Fonseca Costa se reuniram nesta quarta-feira, dia 24, no Foyer do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), para prestigiar o lançamento do livro de sua autoria, “Magistratura do Novo Milênio: Autoridade com Alteridade”. Lançado pela Editora Lumen Juris, o livro propõe a busca de pontos comuns na análise jurídica, com base nos direitos fundamentais dos cidadãos.

O presidente do TJRJ, desembargador Milton Fernandes de Souza, fez questão de prestigiar o lançamento do livro do desembargador Caetano, presidente da 7ª Câmara Cível do TJRJ, ex-diretor-geral da Escola da Magistratura do Estado (Emerj), e atual diretor-geral do Centro de Estudos e Debates do TJRJ (Cedes).

No livro, o desembargador Caetano busca analisar como a interpretação das leis é influenciada pela vivência pessoal, história, origem e formação, entre outros fatores.

“A proposta do livro é apresentar uma ideia de atualidade, de transformação, de consciência e de reflexão sobre um juiz que nós precisamos nesse novo milênio. Um juiz que dê importância às questões principais, como, por exemplo, raça e gênero, no exercício da função judicante, que se atente para esse desequilíbrio, para que tenha consciência da sua responsabilidade social”, disse o desembargador.

“E trago essa leitura através de dois personagens, dentro da área de interpretação, da hermenêutica”, explicou o autor, se referindo às trajetórias de dois formandos em Direito: Eduardo, um jovem negro, de origem humilde, morador de comunidade; e Mônica, uma jovem branca, de classe alta, que frequentou as melhores escolas. Os dois pretendem prestar concurso para ingressar na magistratura.

Para o desembargador Caetano, o livro traz sua interpretação de como o Judiciário deverá se comportar nesse novo milênio.

“Para mim esse é o caminho do novo milênio, que o Judiciário terá para resgatar a confiança do jurisdicionado, enfim, das pessoas, garantindo a ordem democrática, que se baseia na dignidade e igualdade”, considerou o desembargador.

Fotos: Brunno Dantas e Luis Henrique Vicent/TJRJ

JM/AB