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Justiça Cidadã encerra capacitação com aula sobre a história do Judiciário brasileiro
Notícia publicada por Assessoria de Imprensa em 26/03/2019 20:03

                                                                                     Líderes comunitários assistem à aula de encerramento realizada na Biblioteca da Emerj 

 

A formação do Poder Judiciário no Brasil foi tema da aula de encerramento da XI Justiça Cidadã Especializada, realizada nesta terça-feira (26/3), na Biblioteca da Escola da Magistratura do Rio de Janeiro (Emerj). Com a proposta de levar a história do Direito para líderes comunitários que concluíram o curso regular do programa Justiça Cidadã, a série de encontros abordou diferentes temas através de palestras e debates.

O juiz João Marcos Fantinato ministrou a aula e falou sobre o processo que levou o Estado brasileiro a se dividir nos três poderes; Executivo, Legislativo e Judiciário.

- A função de julgar sempre existiu, mas, como o poder é independente, o Judiciário foi ganhando força depois dos outros, foi criando uma independência e uma autonomia muito gradualmente. É como se historicamente ele fosse o menor, mas não menos importante - explicou o magistrado.

Cerca de 40 líderes comunitários concluíram o curso, entre eles a assistente social Valeria Cristina, de 45 anos.

- É uma experiência ótima! Desde que fiz o primeiro curso da Justiça Cidadã eu gostei e não perco uma oportunidade de me especializar e repasso o aprendizado para minha comunidade - afirmou.

O curso de especialização em história do Direito foi dividido em cinco palestras: História das Constituições, Escravidão no Brasil, Direito da Mulher, Discurso Jurídico de Criminalização das Classes Populares e a História do Judiciário Brasileiro.

O programa, implementado pelo Departamento de Ações Pró-Sustentabilidade (Deape), foi idealizado e é coordenado pela desembargadora Cristina Tereza Gaulia. O objetivo é capacitar agentes multiplicadores com noções sobre Direito, justiça e cidadania, além de levar conhecimento de métodos alternativos para a solução de conflitos que dispensem intervenção judicial.

MPM/FS

Fotos: Felipe Cavalcanti/TJRJ