Jurista Pinheiro Carneiro recebe com emoção livro em sua homenagem

O jurista e professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), Paulo Cezar Pinheiro Carneiro, considerado como um dos responsáveis pelo ordenamento processual brasileiro, foi homenageado nesta quinta-feira (28/3), no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), com o lançamento do livro ‘Estudos de Direito Processual em Homenagem a Paulo Cezar Pinheiro Carneiro’, que reúne artigos de especialistas em Direito Processual Civil brasileiro.

- Recebi com muita emoção, principalmente porque eu não esperava. Essa homenagem é resultado de um trabalho que comecei como professor a partir de 1980 e desde então continuei. Devo isso aos meus professores, dentre eles, o desembargador José Carlos Moreira, do Tribunal de Justiça do Rio. Os melhores momentos da minha vida foram aqueles que passei na sala de aula com meus alunos. Acho que essa homenagem é resultado de todo esse trabalho que procurei fazer, inspirado nos meus mestres e para os meus alunos – disse o jurista.

O lançamento ocorreu no fim do primeiro dia do seminário ‘O Acesso à Justiça e o Direito Processual Civil Contemporâneo’, promovido pela Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj) e realizado no Tribunal Pleno do TJRJ.

A obra reúne artigos de 66 autores, entre juristas, professores e magistrados, sob a coordenação do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), do desembargador federal Aluisio Gonçalves de Castro Mendes, do Tribunal Regional Federal (TRF-2), do jurista Candido Rangel Dinamarco e do professor Humberto Dalla Bernadina de Pinho.

- A ideia surgiu, primeiro, por ocasião das comemorações dos 70 anos do professor Paulo Cezar Pinheiro Carneiro, completados em outubro do ano passado. Além disso, a homenagem é um reconhecimento pela trajetória brilhante do professor em termos profissionais, acadêmicos e como autor de trabalhos jurídicos fundamentais, culminando com sua consagração na comissão de juristas do Novo CPC. É importante para as novas gerações tomarem conhecimento sobre sua obra - afirmou o desembargador federal Aluisio Mendes.

JM/FS

Foto: Luis Henrique Vicent/TJRJ