Juizado de Violência Doméstica e Familiar da Barra recebe o Projeto Violeta
O VII no VII Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher no Fórum Regional da Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade, conta, desde esta sexta-feira (16/8), com o Projeto Violeta. O programa permite que em cerca de quatro horas o juiz tenha condições de dar uma medida protetiva, que muitas vezes pode salvar uma vida. Esse é o 10º juizado a receber o Projeto Violeta no Estado do Rio de Janeiro.
Representando o presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, desembargador Claudio de Mello Tavares, a desembargadora Suely Lopes Magalhães (de vermelho à direita), coordenadora estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar, presidiu a cerimônia de implementação do projeto.
- Agradeço o empenho dos serventuários e dos magistrados deste tribunal, pois esse é um projeto de todos nós e que precisa ter uma ação rápida e eficiente. Estamos conseguindo fazer grandes avanços na questão da proteção à mulher. A violência tem crescido, mas o papel e a atuação do Judiciário também estão crescendo – disse a desembargadora.
A juíza Cintia Souto Machado de Andrade Guedes, titular do VII Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, citou uma frase da escritora Clarice Lispector para representar o sentimento de todas as mulheres:
- Liberdade é pouco, o que desejo ainda não tem nome.
A magistrada disse estar muito feliz pela oportunidade de trabalhar nessa causa e agradeceu a todos em nome de seu pai, Luiz Machado, que prestigiou a filha na cerimônia.
Participaram também da inauguração o juiz auxiliar da Presidência do TJRJ Luiz Eduardo Canabarro; os desembargadores Augusto Alves Moreira Junior e Denise Vaccari; o juiz Paulo Jangutta, dirigente do 13º Núcleo Regional; o coronel Ronaldo Martins, comandante do 31º BPM; o tenente-coronel Roberto Dantas, comandante do 18º BPM, entre outras autoridades.
Policiais do 31º Batalhão de Polícia Militar também compareceram à cerimônia, portando o uniforme da Patrulha Maria da Penha – Guardiões da Vida, que atende exclusivamente casos de violência contra a mulher.
SF / FS
Fotos: Brunno Dantas