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Ex-jogadora Hortência fala sobre suas experiências aos servidores do TJ
Notícia publicada por Assessoria de Imprensa em 31/10/2019 20:53

- Cada pessoa tem o poder de escolher o seu próprio caminho. Você deve decidir se quer ser o melhor em sua profissão ou se quer ser apenas o “mais ou menos”. Eu quis ser a melhor. Essa escolha não é fácil, pois exige trabalho árduo. Abri mão de fins de semana, feriados, convivência com amigos, diversão. Para mim, estar na quadra de basquete era a minha vida – disse a ex-jogadora de basquete Hortência Marcari, na palestra sobre “Lições de vida: estratégia, valores e atitudes de uma campeã”, que deu na tarde dessa quinta-feira (31/10),no Tribunal de Justiça.

Medalha de prata nas Olimpíadas de Atlanta em 1996, campeã mundial na Austrália em 1994, ouro nos Jogos Pan-Americanos de Cuba em 1991. A lista de títulos conquistados por Hortência na Seleção Brasileira de Basquete é imensa. Considerada uma das melhores atletas de todos os tempos, integrou o Hall da Fama do Basquetebol Feminino dos Estados Unidos e chegou a ganhar o apelido de Rainha.

Na abertura do evento, realizado em comemoração ao Dia do Servidor Público (28/10), o juiz auxiliar da Presidência Luiz Eduardo Canabarro e o juiz auxiliar da Corregedoria Geral da Justiça Guilherme Pedrosa agradeceram a presença dos serventuários, destacando a importância deles para o Poder Judiciário fluminense.

Em seguida, foi exibido um vídeo com os momentos mais marcantes da carreira de Hortência, que falou sobre suas escolhas e os sacrifícios que teve que fazer para atingir o topo do basquete mundial. A ex-atleta falou sobre sua infância pobre em Potirendaba, São Paulo, e contou que começou a praticar o esporte na escola. Dois anos após pegar na bola pela primeira vez, foi convocada para a seleção brasileira principal.

- O segredo é treinar, persistir, ter uma preparação adequada. Quando fui convocada, estabeleci uma meta: realizar mil arremessos todos os dias, após os treinos. Acredito que temos que viver intensamente tudo o que fazemos. A vida profissional não é diferente do esporte: é necessário ter foco, concentração, confiança em você mesmo e no seu trabalho. Também é preciso se reinventar, além de ter equilíbrio emocional. Nós somos pressionados pela vida o tempo todo, seja no trabalho ou na família. A diferença é como vamos lidar com essa pressão.

Ao final da palestra, os presentes puderam fazer perguntas para a ex-jogadora e se mostraram interessados em saber mais detalhes sobre sua carreira de atleta.

Também compuseram a mesa de abertura do evento, o diretor-geral de Gestão de Pessoas do TJRJ, Gabriel Albuquerque; Alfredo Albino, médico do Departamento de Saúde (Desau) do TJRJ e Luiza Andrade,  representante da empresa Amil. 

MG/FS

Fotos: Felipe Cavalcanti

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