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Imagem da campanha ELESPORELAS com foto de mulher, logotipo e endereço do site.

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A diretora da ONU Mulheres para as Américas e o Caribe convida cariocas a aderirem à campanha ELESPORELAS

O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) e a Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (Emerj) aderiram formalmente, no dia 12/05/2016, ao movimento Eles por Elas (HeforShe), desenvolvido pela ONU Mulheres. Em evento realizado no Salão Nobre da Presidência do PJERJ, o termo de adesão foi assinado pelo presidente do TJRJ, desembargador Luiz Fernando Ribeiro de Carvalho, pelo diretor-geral da Emerj, Caetano Ernesto da Fonseca Costa, pela diretora da ONU Mulheres para as Américas e o Caribe, Luíza Carvalho, e pela representante da ONU Mulheres no Brasil, Nadine Gasman.

A campanha criada pela ONU Mulheres quer combater a desigualdade de gênero, a discriminação e a violência contra as mulheres. Com a adesão, o Tribunal e a Emerj reforçam o comprometimento institucional com a continuação do desenvolvimento de ações que visam a igualdade de direitos e em benefício de todas e todos, garantindo também a ampliação do acesso à Justiça para as mulheres. O Judiciário carioca quer garantir a efetividade da aplicação da legislação específica de gênero, como a Lei Maria da Penha e a Lei do Feminicídio, realizando ações de sensibilização e a capacitação de integrantes do Poder Judiciário.

O diretor-geral da Emerj, desembargador Caetano Ernesto da Fonseca Costa, destacou a responsabilidade dos juízes na aplicação da lei em defesa dos direitos da mulher. "O movimento ElesporElas é de toda a sociedade, não de exclusiva iniciativa das mulheres. Tivemos educação patriarcal e reproduzimos essa cultura em nossas ações. Nós, juízes, temos um papel preponderante nessa mudança cultural".

Já o presidente do PJERJ, desembargador Luiz Fernando Ribeiro de Carvalho, conclamou a todos para que contribuam para uma "Idade mais Humana", e lembrou que sempre é tempo de se estar atento à educação, aos comportamentos, à igualdade de gênero, visando o desenvolvimento da humanidade.

A diretora ONU Mulheres para as Américas e o Caribe, Luíza Carvalho, em seu discurso, destacou os números alarmantes de feminicídio, estupros e violência contra mulheres no Brasil. Ela apontou os avanços brasileiros em termos de legislação de gênero, e reconheceu a ampla publicidade e divulgação da Lei Maria da Penha no Brasil. Ponderou ainda sobre os outros tipos de violências contra as mulheres, incluindo a psicológica e a discriminação, e relatou ainda que em pesquisas realizadas pela ONU Mulheres com homens sobre este tema, a maioria dos entrevistados sequer sabiam que seus comportamentos eram considerados crime. Daí a enorme importância da campanha HEFORSHE, ELESPORELAS, que traz todos para participarem ativamente da promoção da igualdade de gênero.