Outubro - Museu da Justiça
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Agenda Cultural de Outubro
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Projeto Fórum Musical
Com o objetivo de fomentar as atividades culturais no Poder Judiciário fluminense e valorizar o talento de servidores e colaboradores, o presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, desembargador Henrique Figueira, criou o Projeto Fórum Musical, que visa a formação de uma Orquestra de Câmara, uma Big Band e um Grupo de MPB & Samba.
Sob a coordenação do maestro Welington Ferreira, poderão participar da orquestra servidores e terceirizados do Tribunal de Justiça do Rio. As inscrições vão de 4 a 27 de outubro.
Os músicos instrumentistas que desejarem participar devem se inscrever pelo formulário https://is.gd/forummusicaltjrj. Também será possível realizar a inscrição presencialmente, através de formulário impresso disponível na secretaria do Museu da Justiça, na Rua Dom Manuel, nº 29, sala 314, das 11h às 18h. As inscrições se encerram no dia 27 de outubro.
O espaço utilizado para os ensaios do grupo será na Sala Multiuso do prédio do Museu da Justiça, localizado na Rua Dom Manuel, nº 29, térreo, ao lado do Fórum Central.
4 a 27 de outubro
Inscrições:
- Através do link https://is.gd/forummusicaltjrj;
- Secretaria do Museu da Justiça (Rua Dom Manuel, 29, sala 314 - Centro, Rio de Janeiro/RJ);
De segunda a sexta-feira, das 11 às 18h
Participação franca
Música no Museu
Louvor a Oyá, Senhora dos Ventos
Com Sacerdotisa Vodúngán Kelly de Oyá
Em parceria com o programa Música no Museu, o Museu da Justiça oferece este encontro de celebração da cultura afro-brasileira. Conduzido pela Sacerdotisa Vondúngán Kelly de Oyá, o evento irá abordar o sincretismo religioso do candomblé no Brasil e contará com apresentações de Ogãs (cantores e percussionistas) e uma performance da dançarina e também sacerdotisa Ìyáníláárí Débora de Oyá.
Kelly de Oyá é uma sacerdotisa de candomblé do Xwé Réwà S´Ojú L´osún e líder da Confraria “Oloyá’s”, fundada em 2019 e da Confraria As “Guardiãs”, fundada em 2021, ambas reconhecidas como patrimônio imaterial do Estado do Rio de Janeiro. Autora de dois livros publicados, é também membro da Academia Pan-Americana de Letras e Artes e atua ministrando palestras, cursos e workshops voltado para a religião e cultura do candomblé.
Coordenadora da confraria “Oloyá’s” e da Confraria “As Guardiães”, a sacerdotisa Ìyáníláárí Débora de Oyá é, atualmente, membro colaborativo da comissão de liberdade religiosa da OAB e da Academia Pan-Americana de Letras e Artes, além de integrante do projeto “Afoxé Vozes de Òrun”.
3 de outubro, segunda-feira, às 12h30min
Museu da Justiça - Salão Histórico do I Tribunal do Júri
Rua Dom Manuel, 29, 2° andar - Centro, Rio de Janeiro
200 lugares, sujeito à lotação
Retirada gratuita de senha na recepção, 30min antes do evento
Entrada franca
Classificação indicativa: livre
Curso de Artes
Fazendo Arte por Toda Parte
O Museu da Justiça oferece o curso livre de artes “Fazendo Arte por Toda Parte”, sob a orientação da artista plástica Isabela Francisco. As aulas virtuais são ministradas toda semana e disponibilizadas às quintas-feiras, no canal da artista. A programação de Outubro pode ser conferida abaixo.
Dia 07 – Aula Surpresa
Dia 14 – Outubro Rosa
Dia 21 – Aula Especial
Dia 28 – Papel Rasgado
Atenção: curso não registrado para pontuação como atividade de capacitação da ESAJ.
Clique neste link para acessar o Canal Artista Isabela Francisco no Youtube.
Curso gratuito
Classificação indicativa: Livre

Do Direito à Literatura
Clube Leituras no Palácio
“Os brancos pretendiam saber melhor do que nós quem éramos e de onde vínhamos.”
A mulher de pés descalços (2017), de Scholastique Mukasonga.
O Museu da Justiça, com o intuito de promover a leitura como prática formadora fundamental do espírito humano, vem dando continuidade, há quase 3 anos, ao programa Do Direito à Literatura – Encontros Literários Interdisciplinares, série de ações que tem como objetivo buscar aproximações entre o Direito e as demais Humanidades.
Cumprindo esse intento, na próxima reunião do clube Leituras no Palácio, conversaremos sobre A mulher de pés descalços, de Scholastique Mukasonga. Autora de duas outras obras traduzidas para o português, Nossa Senhora do Nilo e Baratas, Mukasonga, nascida em Ruanda, integra a etnia tutsi, vítima de genocídio em seu país, em 1994. Sua família – pais, irmãos e sobrinhos, 37 pessoas ao todo – foi assassinada. Ela vivia na França quando a tragédia aconteceu. Não tendo presenciado o extermínio dos tutsis, ela tenta, em sua literatura, dissecar a história e as raízes que levaram à perseguição e morte de cerca de um milhão de pessoas.
No encontro virtual, no dia 10 de outubro, às 17h, ao debatermos o romance A mulher de pés descalços, conheceremos Stefania, a mãe da escritora, assassinada pelos hutus, durante a guerra civil de Ruanda. Na narrativa, às lembranças de um paraíso perdido, em que Stefania era uma senhora alegre e casamenteira, que dava conselhos às moças em torno do amor e da vida matrimonial, se mesclam a imagens terríveis, associadas ao medo constante, na busca da mãe africana por esconderijos seguros para salvar seus filhos do extermínio.
O encontro do Clube Leituras no Palácio conta com o apoio das Equipes de Produção e do Educativo do Museu da Justiça, além da coordenação e mediação do poeta e crítico W. B. Lemos, doutor em Literatura Comparada e integrante do corpo de instrutores da Escola de Administração Judiciária (ESAJ).
Serão concedidas horas de capacitação pela ESAJ a quem participar de todo o evento. Não é necessário se cadastrar nem solicitar a atribuição das horas, basta entrar na plataforma com seu e-mail individual corporativo.
10 de outubro, segunda-feira, às 17h
O acesso à sala estará disponível a partir das 16h 55min, no dia do evento
Pedimos aos participantes que entrem na sala virtual com os microfones e câmeras desligados
Clique neste link para acessar o evento
Informações: ccmj.agendacultural@tjrj.jus.br
Participação franca
Classificação indicativa: a partir de 14 anos
Exposição
Filho da Natureza, Criado ao Sol - 170 anos de Sílvio Romero
O Museu da Justiça, em parceria com o Memorial do Poder Judiciário do Tribunal de Justiça de Sergipe, apresenta a exposição “Filho da Natureza, Criado ao Sol - 170 anos de Sílvio Romero”, em comemoração ao marco de nascimento do personagem que marcou a área jurídica e cultural, na literatura, na crítica literária, na filosofia, na educação e no folclore.
A exposição apresenta recortes da vida de Sílvio Vasconcelos da Silveira Ramos Romero, nascido em Lagarto, SE, em 1851, através de peças de acervo e obras produzidas por artistas ao longo do século XX e XXI. Preocupado, em defender a província contra o domínio da corte, chegou a atacar Machado de Assis e Castro Alves enquanto exaltava Tobias Barreto, que era, segundo Romero, o maior poeta e pensador brasileiro. Suas principais obras são: História da Literatura Brasileira (1888), Ensaios de Sociologia e Literatura (1901), Martins Pena (1901), Pinheiro Chagas (1904), Evolução da Literatura Brasileira (1905) entre outras.
Abertura, 13 de outubro, quinta-feira
Museu da Justiça
Rua Dom Manuel, 29, Sala 305 - Centro Rio de Janeiro
De segunda a sexta-feira, das 11 às 17h
Entrada franca
Classificação indicativa: livre
Projeto Parceiro
A música de Carlos Gomes: uma homenagem aos 200 anos da Independência do Brasil
O Museu da Justiça, em homenagem ao bicentenário da Independência do Brasil, recebe o renomado pianista Flávio Augusto que convida a mezzo-soprano Cíntia Graton e o tenor Geílson Santos em um concerto que passeia pelas diversas obras do célebre compositor Carlos Gomes, um dos músicos mais importantes da ópera brasileira.
Bacharel em piano pelo Conservatório Brasileiro de Música do Rio de Janeiro, Flávio Augusto acumula dezenas de prêmios nacionais e internacionais, sendo o primeiro brasileiro a conquistar o 1º lugar do Concurso Internacional de Piano “Villa-Lobos”, no Rio de Janeiro. Como solista, atuou nas principais orquestras do país, como o Teatro Municipal de São Paulo e o Teatro Nacional de Brasília. Atualmente, segue apresentando-se em salas de concerto ao redor do mundo, já tendo passado por países como Estados Unidos, França, Itália, Portugal, Nova Zelândia, Chile, Guatemala e Costa Rica.
Nesta apresentação, o público irá desfrutar de um repertório que passa por canções como “quilombo”, “quadriglia”, “La piccola mendicante”, “Povera Bambola”, “Mon Bonheur” e “Ave Maria”.
13 de outubro, quinta-feira, às 18h30
Museu da Justiça - Salão Nobre
Rua Dom Manuel, 29, 3° andar - Centro, Rio de Janeiro
Sujeito à lotação
Retirada gratuita de senha na recepção, 30min antes do evento
Entrada franca
Classificação indicativa: livre

Do Direito à Literatura
Sarau do Museu – Claudia Roquette-Pinto: Alma Corsária
“(...) Na terra amontoam-se cadáveres./ Na tela, imbecis desdenham o fim/ de vidas suprimidas aos milhares/ – chacinas com requintes de festim.// Projeto de uma estirpe embrutecida/ que, ávida, opõe lucro ao viver./ Depois de assassinar, voltam pra casa// tranquilos, pra comer o seu patê./ Proteja a luz e a minha pobre rima/ ao povo que essa gente subestima.”
“Prece de quarentena”, poema do livro Alma corsária (2022), de Claudia Roquette-Pinto.
O Museu da Justiça, com o intuito de promover a leitura de poesia, realizará a 26ª Edição do Sarau do Museu – Claudia Roquette-Pinto: Alma Corsária, em formato virtual, no dia 17 de outubro, às 17h, como mais um dos desdobramentos do programa Do Direito à Literatura – Encontros Literários Interdisciplinares, série de ações que têm como objetivo buscar aproximações entre o Direito e as demais Humanidades. Nesta edição, celebraremos a poeta Claudia Roquette-Pinto e seu novo livro de poemas, Alma corsária (2022), lançado recentemente, depois de mais de 15 anos de silêncio poético. Claudia também é colagista, tradutora literária e tradutora consecutiva de ensinamentos do Budismo Tibetano. Dirigiu, durante cinco anos, o jornal cultural Verve (1985-1990). Publicou seis livros de poemas: Os dias gagos (1991); Saxífraga (1993); Zona de sombra (1997); Corola (2001, Prêmio Jabuti de Poesia); Margem de manobra (2005, finalista do Prêmio Portugal-Telecom), e agora Alma corsária (2022), além do livro de prosa infanto-juvenil Botoque e Jaguar (2008). Idealizou e foi curadora, em 2006, do evento GRAP – Grafite+Rap+Poesia, realizado no bairro da Lapa, Rio de Janeiro. Em novembro do mesmo ano, como convidada do projeto Copa da Cultura, viajou para Berlim, na Alemanha, tendo se apresentado como poeta no Instituto Ibero-Americano. Em 2014, publicou Entre lobo e cão, com colagens de sua autoria e trechos de um romance homônimo ainda inédito. Seus poemas já foram traduzidos para o inglês, francês, espanhol, alemão, e incluídos em diversas antologias, assim como periódicos nacionais e internacionais.
Também participará do Sarau, falando sobre a obra da poeta homenageada, a poeta, tradutora e autora de obras infantis Prisca Agustoni. Nascida na Suíça, mora, desde 2002, entre aquele país e o Brasil, onde trabalha como professora de literatura na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Prisca escreve e se autotraduz em italiano, francês e português, fazendo desse lugar intersticial entre as línguas e as culturas seu motor de criação. Dentre suas obras, destacam-se: Casa dos ossos (2017, semifinalista do Prêmio Oceanos); O mundo mutilado (2020, finalista do Prêmio Jabuti), além dos recém-lançados O gosto amargo dos metais (2022, Prêmio Cidade de Belo Horizonte de Poesia), e Entre o que brilha e o que arde (2022). No momento, se dedica à escrita de seu primeiro romance.
O encontro contará, ainda, com a participação de Moisés Alves, Doutor em Teoria Literária pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e professor de Teoria Literária nos cursos de Letras da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Em 2018, ganhou uma bolsa pelo Goethe Institut Salvador-Bahia para uma residência artística na Alemanha, onde participou do 19º Festival de Poesia de Berlin, o maior da Europa, e ministrou um curso sobre poesia brasileira contemporânea, na Universidade de Berlim. Publicou os seguintes livros de poemas: Cadernos de artista (2017), Onde late um cachorro doido (2017), Coisas que fiz e ninguém notou mas que mudaram tudo (2018), Escrito e dirigido por Moisés Alves (2018), e Mangue (2021). Tem poemas publicados em vários periódicos brasileiros, a exemplo de Cult, Rascunho, Piparote e Piauí.
O Sarau contará com a mediação de Ricardo Vieira Lima, poeta, crítico literário, doutor em Literatura Brasileira pela UFRJ e editor-assistente da revista Fórum de Literatura Brasileira Contemporânea (UFRJ), e de W. B. Lemos, doutor em Literatura Comparada (UERJ) e integrante do corpo de instrutores da Escola de Administração Judiciária (ESAJ), ambos Coordenadores do Sarau do Museu.
A audiência poderá, além de conversar com os convidados, ler poemas da autora, de autoria própria, ou que dialoguem com a obra e/ou os temas da poesia de Claudia Roquette-Pinto.
O Sarau do Museu prossegue com o objetivo de resgatar a história e atualizar a forma das tradicionais reuniões literárias e musicais cariocas, tão ao gosto da Belle Époque e do Rio antigo, em que os apreciadores da poesia e da música se reuniam para dizer e ouvir poemas e canções de sua preferência.
O evento conta com o apoio das Equipes de Produção e do Educativo do Museu da Justiça.
Serão concedidas horas de capacitação pela ESAJ a quem participar de todo o evento. Não é necessário se cadastrar nem solicitar a atribuição das horas, basta entrar na plataforma com seu e-mail individual corporativo.
17 de outubro, segunda-feira, às 17h
O acesso à sala estará disponível a partir das 16h 55min, no dia do evento
Pedimos aos participantes que entrem na sala virtual com os microfones e câmeras desligados
Clique neste link para acessar o evento
Informações: ccmj.agendacultural@tjrj.jus.br
Participação franca
Classificação indicativa: a partir de 14 anos
Programa Parceiro
Casa da Família
A peça apresenta as experiências de quatro famílias que buscam o Judiciário para solucionar seus conflitos. No texto, uma família em conflito pela guarda da filha, que foi gestada por uma parceira, com o óvulo da outra. Um casal que tem sua filha envolvida com drogas, um casal em separação e uma mãe idosa que busca no Sistema de Justiça a atenção de seus filhos.
Roteiro de Cristina Biscaia, com colaboração de André Tredinnick e Ruth Barbosa. Direção de Silvia Carvalho. Iluminação de Diogo Borges. Trilha sonora de Edom de Oliveira. Músico Leandro Corin.
Elenco: Anna Lee, Antonio Veiga, Clarissa Biasotto, Cristiane Nascimento, Danielle Cardoso, Denise Oliveira, Elisabeth Spaltemberg, Fabíola Galvão, Flávia Soares, João Luiz Carneiro, Juliana Lopes, Luanda Oliveira, Luiz Bezerra, Luiza Calmon, Mariana Simis, Mariângela Polastri, Monica Tenório, Paloma Oliveira e Raphael Oliveira.
20 e 21 de outubro, quinta e sexta-feira, às 17h
Museu da Justiça – Sala Multiuso
Rua Dom Manuel, 29, térreo - Centro Rio de Janeiro
60 lugares, sujeito à lotação
Retirada gratuita de senha na recepção, 30min antes do evento
Classificação etária: 14 anos
Grupo Mulheres do Brasil
Programa “É pra já!” - A assertividade nos negócios: Propósito, planejamento e comunicação
O Museu da Justiça, em parceria com o Comitê de Empreendedorismo do Rio de janeiro do Grupo Mulheres do Brasil, traz para a agenda de palestras da sala multiuso o projeto “É pra Já!”, programa de certificações e aprimoramentos que tem por objetivos oferecer crescimento e desenvolvimento pessoal e/ou profissional para mulheres, contribuindo e fomentando educação e empregabilidade.
O “É Pra Já” é aplicado através de parcerias com empresas e/ou profissionais selecionadas e os temas abordados são pertinentes às principais necessidades da gestão de negócios, e também, desenvolvimento pessoal e profissional de mulheres. A metodologia utilizada são oficinas, palestras e workshops, com o objetivo de oferecer, inicialmente, conhecimento e aprimoramento.
No encontro do dia 26 de outubro, haverá o workshop com o tema: "A assertividade nos negócios: Propósito, planejamento e comunicação" e as facilitadoras desta edição serão:
Debora Tenca é publicitária, criativa e empreendedora. Atua há mais de 25 anos criando narrativas vendedoras e de sucesso para inúmeras empresas em todo o Brasil.
Taiana Jung é sócia fundadora da Logos Consultoria. Mestre em Estudos Populacionais e Pesquisa Social (ENCE/IBGE), Conselheira de Administração formada pelo IBGC, Mediadora de conflitos (EMERJ), Geógrafa (UFF) e Psicóloga (em curso). É professora da pós graduação Master ESG da ESPM, Conselheira consultiva do CIEDS e da Associação Cultural do Arquivo Nacional.
26 de outubro, quarta-feira, das 10h às 12h
Museu da Justiça - Sala Multiuso
Rua Dom Manuel, 29, térreo - Centro, Rio de Janeiro
Clique neste link para retirar seu ingresso.
Entrada franca
Classificação indicativa: livre
Projeto Parceiro
Sarau Brasileiríssimo: Um panorama da Música de Câmara nos 200 anos da independência do Brasil
O Museu da Justiça, em homenagem ao bicentenário da Independência do Brasil, promove o recital “Sarau Brasileiríssimo: um panorama da Música de Câmara nos 200 anos da independência do Brasil”, com apresentação do reconhecido pianista Flávio Augusto e seus convidados - a soprano Carol McDavit, o barítono Marcelo Coutinho e o violinista Ricardo Amado. Neste concerto, o público é conduzido por uma “viagem musical” que transita por compositores consagrados da música nacional como Chiquinha Gonzaga, Alberto Nepomuceno, Ernesto Nazareth e Villa-Lobos.
Com o título de primeiro brasileiro a conquistar o 1º lugar do Concurso Internacional de Piano “Villa-Lobos”, no Rio de Janeiro, o pianista Flávio Augusto acumula dezenas de prêmios nacionais e internacionais. Em sua longa trajetória, já atuou nas principais orquestras do país, como o Teatro Municipal de São Paulo e o Teatro Nacional de Brasília e, atualmente, segue apresentando-se em salas de concerto ao redor do mundo.
27 de outubro, quinta-feira, às 18h30
Museu da Justiça - Salão Nobre
Rua Dom Manuel, 29, 3° andar - Centro, Rio de Janeiro
Sujeito à lotação
Retirada gratuita de senha na recepção, 30min antes do evento
Entrada franca
Classificação indicativa: livre
História Oral
Entrevistada: Des. Dilson Gomes Navarro Dias
Nascido em 19 de fevereiro de 1930, na cidade de Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro, Dilson Gomes Navarro Dias graduou-se pela Faculdade de Direito de Niterói e foi nomeado, em 1963, juiz substituto da Justiça do antigo Estado da Guanabara. Como juiz de direito, atuou em varas cíveis, criminais e de família, sendo promovido ao cargo de desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro em 1985. Nesta entrevista, o magistrado compartilha fatos que marcaram seus anos de atuação no Judiciário e compartilha sua percepção acerca de importantes episódios históricos, como a ditatura militar e a extinção dos Tribunais de Alçada. Aposentou-se em 2000, aos 70 anos, quando passou a se dedicar à advocacia e à consultoria jurídica de grandes empresas.
O Programa de História Oral do Poder Judiciário nasceu de um projeto criado em 1998, pelo desembargador Luiz César de Aguiar Bittencourt Silva (1925-2011), que compunha o Colegiado Dirigente do Museu da Justiça. O objetivo do Programa, ao longo de 24 anos, é resgatar, preservar e divulgar a história recente do Poder Judiciário por meio do testemunho de seus próprios agentes. Atualmente, o programa é coordenado pelo desembargador Ronald dos Santos Valladares, membro da Comissão de Preservação da Memória Judiciária. Os sumários dos depoimentos são disponibilizados aos públicos interno e externos na página do Museu da Justiça, no portal do TJRJ e a íntegra (transcrita ou em formato audiovisual) é acessada por meio de solicitação ao SEATA, através do endereço eletrônico “ccmj.seata@tjrj.jus.br”.
Estreia 30 de outubro, domingo
Clique neste link para acessar o canal do TJRJ no Youtube
Classificação indicativa: livre
Exposição
Tribunais do Rio de Janeiro – 270 anos
O Museu da Justiça, em comemoração ao marco de 270 anos da atuação do Poder Judiciário no estado do Rio de Janeiro, promove a exposição “Tribunais do Rio de Janeiro – 270 anos”. Com auxílio dos bens culturais preservados no Museu da Justiça, a exposição se propõe a rememorar os órgãos que compunham a administração da justiça desde o início da colonização, com destaque para os diferentes tribunais que desempenharam a jurisdição no território que corresponde ao atual Estado do Rio de Janeiro e sua interação com a história social brasileira. Dentre o acervo histórico exposto estão objetos de trabalho, móveis, fotografias, livros de registros e documentos decorrentes da atividade judicial, no qual destacam-se autos processuais com mais de 3 séculos.
O objetivo da exposição é evidenciar o papel do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro não só como órgão de pacificação social, enquanto solucionador de conflitos, mas também sua atuação como promotor de cultura e cidadania, mediante a preservação e difusão do patrimônio histórico e da memória institucional.
Museu da Justiça
Segunda a sexta-feira, das 11h às 17h
Rua Dom Manuel, 29, Centro, Rio de Janeiro
Entrada franca
Classificação indicativa: livre
Exposição
Revelando Niterói
O Museu da Justiça reinaugura, em sua sede de Niterói, a exposição Revelando Niterói. A exposição se propõe a tornar evidente o cotidiano da cidade, mostrando espaços e ambientes que hoje fazem parte da paisagem urbana, sob o olhar do fotógrafo Miguel Regazoni. As fotografias possibilitam o enfoque no mais inusitado do corriqueiro, o surpreendente detalhe do cotidiano, ou até mesmas certas manifestações do invisível, à espera de atenção, nas calçadas das nossas ruas.
Museu da Justiça de Niterói
De segunda a sexta-feira, das 11 às 17h
Praça da República S/Nº - Centro, Niterói
Entrada franca
Classificação indicativa: livre
Publicação
Catálogo Virtual de Processos da Nobreza
Em comemoração ao bicentenário da Independência do Brasil, o Tribunal de Justiça reafirma seu compromisso com a disseminação da memória, disponibilizando ao acesso público, a nova revisão do Catálogo Virtual de Processos da Nobreza.
O projeto, de iniciativa do Museu da Justiça - Centro Cultural do Poder Judiciário, é fruto das atividades de conservação e pesquisa de processos judiciais que envolvem personagens que desempenharam papel de destaque na história social brasileira pós-independência. Esse instrumento de pesquisa reúne informações biográficas de membros da família imperial e de detentores de títulos nobiliárquicos, cujo acesso é online, portanto imediato, aos documentos já restaurados e digitalizados. Inicialmente foram tratados processos de agraciados com títulos de Duques, Marqueses e Condes, além de membros da Casa Imperial.
Já disponível
Podcast
Impeachment – 1 ano depois
No dia 30 de abril de 2021, o Estado do Rio de Janeiro vivia um fato inédito que entraria para a história política e jurídica do país. O Tribunal Especial Misto (TEM), formado por cinco desembargadores e deputados estaduais, afasta um governador de Estado por crime de responsabilidade. No salão do Tribunal Pleno do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ), Wilson Witzel sofre um processo de impeachment por unanimidade de votos e tem seus direitos políticos cassados por cinco anos por irregularidades na gestão da saúde pública, que enfrentava tempos de pandemia. O caso ganha repercussão nacional e internacional.
Um ano depois, o Museu da Justiça lança o podcast ‘Impeachment: um ano depois’, que reconta a história da cassação de Witzel, ouvindo os integrantes e os dois magistrados que presidiram o TEM, as análises de jornalistas que cobriram as sessões e os principais momentos das audiências de instrução e do julgamento. Disponível no spotify, o podcast é uma produção do Museu da Justiça em parceria com o Serviço de Identidade Visual, do Departamento de Comunicação Institucional do TJRJ.
O podcast “Impeachment: um ano depois” explica como foi a dinâmica do tribunal, até então inédita, que uniu os poderes judiciário e legislativo e as lições que o caso deixa para a sociedade fluminense. Dividido em quatro episódios, todos costuram a linha histórica dos acontecimentos analisando os detalhes do caso.
O primeiro episódio analisa a ascensão de Wilson Witzel ao Palácio Guanabara, as relações com o Legislativo, as crises na área da saúde e a denúncia da Assembleia Legislativa do Rio pedindo o impeachment do governador.
O segundo e terceiro episódios trazem detalhes do Tribunal Especial Misto: a formação do colegiado, a reação de cada desembargador ao ser sorteado, o ineditismo do processo, as testemunhas ouvidas, os recursos da defesa de Witzel e o dia em que o ex-governador foi interrogado.
O episódio quatro conta em detalhes o julgamento de Wiztel, a repercussão no Brasil e no exterior. Os integrantes do TEM avaliam as lições do caso.
Hotsite traz vídeos e votos dos desembargadores
Além do podcast, o Museu da Justiça lançou um hotsite com informações, fotos e vídeos do processo de impeachment. O usuário pode acompanhar a transmissão de todas as audiências realizadas pelo Tribunal Especial Misto, conferir momentos importantes e baixar os votos de cada desembargador e deputado que culminaram com o afastamento de Wilson Witzel.
Processo físico em exposição
Pesquisadores e curiosos podem conferir as peças físicas do processo de impeachment, expostas no Museu da Justiça. Ao todo, o processo possui 22 volumes e as peças acusatórias aprovadas pela Assembleia Legislativa
Já disponível
Clique neste link para acessar a página do podcast
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Museu da Justiça
Rua Dom Manuel, 29, 3º andar - Centro, Rio de Janeiro/RJ
De segunda a sexta-feira, das 11 às 17h
Entrada franca
Classificação indicativa: Livre
Visita Mediada
Da Pedra ao Palácio - Um percurso interativo ao encontro da Justiça
Conduzida por educadores, a visita apresenta à população – de forma lúdica, dinâmica e interativa – a arquitetura, a história e as funções do antigo Palácio da Justiça do Rio de Janeiro. De espaço em espaço, a pedra é esculpida com os visitantes, estimulando a reflexão sobre o significado da Justiça e da sua importância na vida em sociedade. Por meio da análise de símbolos que se referem à memória do judiciário, os participantes são convidados a dialogar e interagir com os elementos artísticos. No percurso aos diversos salões e tribunais históricos, os visitantes têm a chance de participar de um julgamento teatralizado no Salão Histórico do I Tribunal do Júri e conhecer como se dá o funcionamento de um júri.
Recomendada para turmas de ensino fundamental, ensino médio, faculdades, ONGs e outros grupos.
Número de visitantes: 25 a 30 pessoas
Duração: 90 minutos
Agendamento de grupos e escolas: 3133-2721 ou e-mail ccmj.educativo@tjrj.jus.br
Participação franca
Classificação indicativa: a partir de 12 anos
Exposição
Mostra de Documentos Judiciais
Pandemias e Epidemias no Rio de Janeiro
O Museu da Justiça reinaugura, em sua sede de Niterói, a mostra Pandemias e Epidemias no Rio de Janeiro. Os visitantes poderão rememorar as principais epidemias que atingiram a cidade do Rio de Janeiro ao longo de sua história até os dias atuais. A mostra também está disponível em sua versão virtual, que pode ser acessada por meio do link disponibilizado abaixo.
O Museu da Justiça reinaugura, em sua sede de Niterói, a mostra Pandemias e Epidemias no Rio de Janeiro. Os visitantes poderão rememorar as principais epidemias que atingiram a cidade do Rio de Janeiro ao longo de sua história até os dias atuais. A mostra também está disponível em sua versão virtual, que pode ser acessada por meio do link disponibilizado abaixo.
A mostra e propõe uma reflexão sobre o papel dos agentes públicos, da sociedade e do Poder Judiciário no enfrentamento destes males. Imagens, notícias, canções e processos judiciais conduzem o visitante a épocas passadas e ajudam a compreender o atual momento em que a humanidade luta contra a pandemia da COVID-19, em uma narrativa elaborada a partir das pesquisas realizadas pela equipe do Museu da Justiça.
Clique neste link para acessar a página da exposição virtual
Museu da Justiça de Niterói
Praça da República S/Nº - Centro, Niterói
De segunda a sexta-feira, das 11 às 17h
Entrada franca
Classificação indicativa: Livre
Exposição Virtual
Mostra o Escultor da Justiça
Um Olhar artístico sobre Deocleciano
Deocleciano Martins de Oliveira Filho nasceu em 1906, na cidade de Barra do Rio Grande, na Bahia. Antes de ingressar na magistratura, exerceu diversos cargos, entre eles o de auditor de guerra e comissário de polícia. Nomeado juiz substituto em 1946, tornou-se juiz de direito da 22ª Vara Criminal do Distrito Federal em 1951. Promovido a desembargador do Tribunal de Justiça do Estado da Guanabara em 1965, aposentou-se no cargo em 31 de maio de 1972.
Sempre dividido entre o Direito e a Arte, buscou aproximar essas duas áreas do conhecimento humano. Nas artes plásticas, produziu trabalhos no campo do desenho, escultura e pintura. Parte de sua obra literária retrata os problemas que afligem o povo nordestino. Suas obras também têm uma concepção místico-religiosa. Para a decoração interna do atual Palácio da Justiça, concebeu uma série de 44 relevos inspirados nas parábolas do Novo Testamento, descritos em seu livro As Parábolas, publicado em 1969. As obras representam a sua concepção de cada uma das parábolas da bíblia, que extraiu do Novo Testamento.
Em 1966, elaborou o projeto de execução das estátuas Lei, Justiça, Equidade e de Rui Barbosa. Hoje elas ornam as fachadas e entorno do atual Palácio da Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Nesta exposição virtual estão expostas fotografias que mostram a sua rotina como artista, e obras que o magistrado deixou para o TJRJ como legado.
Clique neste link para acessar a página da exposição virtual.
Classificação indicativa: Livre
Exposição Virtual
Arte, Educação e Sustentabilidade
O Museu da Justiça apresenta a exposição virtual “Arte, Educação e Sustentabilidade”, uma mostra coletiva essencialmente constituída de obras de arte elaboradas e produzidas pelos alunos do Colégio São Paulo com idealização e curadoria do artista plástico e professor Marcos Lanzieiro.
Todos os materiais utilizados para a confecção das obras são resultado de um processo de reciclagem, reuso e reaproveitamento, o que insere o projeto em um Programa de Educação Ambiental estimulando uma nova consciência em relação ao meio ambiente através de uma mudança comportamental.
Marcos Lanzieiro é historiador e arte educador, tendo iniciado seus estudos de desenho, pintura e aquarela na Sociedade Brasileira de Belas Artes do Rio de Janeiro. Marcos está à frente dessa iniciativa que nos traz obras selecionadas especialmente para o público do Museu da Justiça e que exibe, em caráter inédito e em formato virtual, o resultado desse trabalho incrível, fruto da união de alunos e mestre em prol da arte e do meio ambiente.
Clique neste link para acessar a página da exposição.
Classificação indicativa: livre
Exposição Virtual
Absurdos Insustentáveis - A Arte como Agente Transformador na Preservação do Meio Ambiente
A exposição “Absurdos Insustentáveis – a Arte como Agente Transformador na Preservação do Meio Ambiente”, que reúne obras criadas pelo artista Alexandre Pinhel a partir de resíduos sólidos, com curadoria de Isabela Francisco.
“'Absurdos Insustentáveis' é uma exposição que visa mostrar a violência humana contra a natureza ameaçada”, afirma Isabela Francisco.
O autor da exposição, Alexandre Pinhel, usa métodos químicos, mecânicos e térmicos para misturar resíduos de diversas tecnologias de impressão 3D com resíduos tradicionais de plástico, vidro, madeira e metal. Essas obras ocultam do observador as matérias primas originais, fazendo com que este se surpreenda ao saber do que são feitas. Na versão virtual, o público será conduzido pelo próprio artista que falará sobre as obras e suas curiosidades, na escolha pelos materiais utilizados e algumas particularidades de cada peça.
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Classificação indicativa: Livre
Exposição Virtual
Centenário do Palácio da Justiça de Niterói
O Museu da Justiça promove a exposição virtual “Centenário do Palácio da Justiça de Niterói”, para comemorar os cem anos de construção da sede do Judiciário do antigo Estado do Rio de Janeiro, completados no ano passado.
Por meio de textos, imagens e documentos, rememora-se a história do prédio, como os julgamentos de ampla repercussão e os tribunais que nele funcionaram, relacionando-a à evolução urbana da antiga capital fluminense. Trajetória que prossegue nas atividades culturais desenvolvidas pelo Museu da Justiça, nesse edifício tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (INEPAC).
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Exposição Virtual
Mostra de Documentos Judiciais
Café, Riqueza e Escravidão: A insurreição de Manoel Congo
Inspirado no mês em que se propõe uma reflexão sobre a consciência negra, o Museu da Justiça promove, a mostra virtual “Café, Riqueza e Escravidão: A Insurreição de Manoel Congo”, que aborda uma das maiores rebeliões escravas da então província do Rio de Janeiro.
Com auxílio de processos históricos restaurados, é possível mergulhar no ambiente senhorial e escravagista do início do século XIX e resgatar um dos símbolos da resistência negra contra a opressão. Além da conscientização de uma herança de desigualdade, que permeia os dias atuais, a exposição chama atenção para a importância da preservação do patrimônio cultural na busca por uma sociedade mais fraterna e democrática.
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Exposição Virtual
Mostra de Documentos Judiciais
O Homicídio de Euclides da Cunha
Além de escritor, Euclides da Cunha foi jornalista e engenheiro militar. Atuou em diversas obras públicas, inclusive na demarcação das fronteiras entre o Brasil e o Peru. Como correspondente do Jornal "O Estado de São Paulo", acompanhou os conflitos na região de Canudos, no interior Baiano. Esta experiência o inspirou a escrever sua grande obra “Os Sertões”, publicada em 1902. No ano seguinte, seria eleito imortal pela Academia Brasileira de Letras.
Euclides da Cunha foi morto na residência do jovem cadete Dilermando Cândido de Assis, que mantinha um relacionamento amoroso com sua esposa, Anna Emília Solon da Cunha. O episódio, que ficou conhecido como a “tragédia da Piedade”, ocorreu em 1909, no subúrbio carioca, e teve ampla cobertura da imprensa. Houve dois julgamentos pelo Tribunal do Júri que, nas duas ocasiões, decidiu pela absolvição do réu (Dilermando), por entender que agira em legítima defesa
A mostra virtual conta com a consulta dos processos de homicídio e de inventário, pertencentes ao acervo histórico do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e restaurados pela equipe técnica do Museu da Justiça.
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