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Comissão Judiciária de Adoção Internacional recebe visita de embaixadora americana
Notícia publicada por Assessoria de Imprensa em 30/09/2016 19:20

Os trabalhos bem sucedidos realizados pela Comissão Estadual Judiciária de Adoção Internacional (Cejai) tem chamado a atenção de outros países interessados em estreitar relações com o Brasil e conhecer as técnicas implementadas pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ). Nesta sexta-feira, dia 30, a embaixadora norte-americana para assuntos da Infância, Susan Jacobs, se reuniu com uma equipe da Cejai para conhecer as práticas adotadas pela Comissão e discutir sobre adoção internacional.

O interesse de norte-americanos em processos de adoção de crianças e jovens brasileiros tem crescido a cada ano. Este ano, os Estados Unidos são o terceiro país com o maior número de processos de habilitação para adoção.

A reunião contou com a presença da desembargadora Ana Maria Pereira de Oliveira e do juiz da Vara da Infância, da Juventude e do Idoso (VIJI) da Comarca de Petrópolis, na Região Serrana do Rio, Alexandre Teixeira de Souza.

Acompanhada de uma equipe do consulado americano no Brasil, a embaixadora se impressionou com os métodos adotados pelo TJ do Rio. Durante as conversas, ela elogiou a forma como os casos de adoção foram tratados pela Cejai, de acordo com ela, um modelo exemplar.

“As ideias e projetos apresentados são maravilhosos, e espero que a gente possa levar o aprendizado com a gente. Foi um encontro muito útil e esclarecedor. Os casos de adoção internacional são muito delicados por uma variedade de fatores e o que vimos aqui torna esses processos menos complicados, facilitando principalmente para as crianças”, destacou Susan.

Entre os métodos apresentados pela equipe da Cejai, formada por magistrados e equipe técnica, estavam os procedimentos que antecedem o início do processo adotivo. De acordo com as apresentações, os relatórios sobre as crianças, que são feitos a partir do momento em que surge o interesse, são o início do sucesso para adoção.

Uma das medidas mais elogiadas pela comitiva norte-americana nos relatórios é a realização de visitas aos centros de acolhimento para conhecimento e interação. Segundo a equipe da Cejai, este é um passo fundamental para que as crianças se sintam respeitadas e queridas. A Comissão também solicita às entidades de abrigo avaliações médica e escolar, e estimula que os pais adotivos troquem cartas com as crianças, uma maneira de aproximar as partes e facilitar a adaptação.

Foto: Brunno Dantas/TJRJ

JGP/FB

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