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CNJ inicia inspeção no Tribunal de Justiça do Rio
Notícia publicada por Assessoria de Imprensa em 06/05/2019 18:14

                                                                           

A inspeção dos setores administrativos e judiciais do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) começou a ser feita hoje (6/5) por uma equipe de 16 representantes do CNJ sob o comando do Corregedor Nacional de Justiça, ministro Humberto Martins. O grupo foi recebido pelo presidente do TJRJ, desembargador Claudio de Mello Tavares, e por juízes auxiliares da presidência e diretores do TJRJ, além de diversos servidores. A inspeção será concluída na próxima sexta-feira (10/5). O presidente do TJRJ agradeceu a vinda do ministro e da equipe do CNJ e passou a palavra a Humberto Martins:

- Estamos dando continuidade ao trabalho de inspeções ordinárias de rotina, dentro do planejamento estratégico, cumprindo metas e determinações do Conselho Nacional de Justiça. O objetivo é fazer análises e juntar dados para contribuirmos, dentro do programa de aprimoramento jurisdicional e administrativo, com a melhora da prestação dos serviços jurisdicionais e atividades administrativas dos tribunais – explicou.

Na reunião que abriu as atividades, no Salão Nobre do Fórum Central, o ministro destacou o papel desempenhado pela Corregedoria Nacional de Justiça e afirmou que o Judiciário deve atuar com atenção e dignidade:

- As inspeções ordinárias constituem ferramentas importantes. Estabelecem o caminho dentro de um programa planejado tendo como fim a população do Estado do Rio de Janeiro. Todos nós temos a convicção de que o Judiciário é viável. Essa é a finalidade geral: Judiciário forte, cidadania respeitada. Esse é o nosso slogan. Temos amor à justiça e ao Judiciário, temos fé nas pessoas e amamos o Brasil. É o Judiciário que, através do respeito às leis, firma as balizas da democracia. Nossa função aqui é pedagógica e orientadora. No passado, o Corregedor era o grande xerife, o que penaliza, fiscaliza e pune. Hoje, nossa função é o diálogo. Temos que saber o problema de cada tribunal e temos que orientar cada um a resolver seu problema. Atuamos na busca de melhoria e modernização para um Judiciário eficiente. Os magistrados precisam estar integrados à sociedade e nosso dever é orientá-los para que atuem com eficiência e empenho e tenham credibilidade. Humildade, prudência e sabedoria são qualidades exigidas dos juízes para fazerem um bom trabalho concluiu Humberto Martins.

JGP/FS

Fotos: Luis Henrique Vincent

 

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