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Justiça Cidadã encerra 1ª turma regular no Méier
Notícia publicada por Assessoria de Imprensa em 08/05/2019 19:50

                                                                                  A desembargadora Luísa Bottrel apresentou técnicas alternativas para soluções de conflitos

 

“Esclarecedoras”. Foi como definiu a voluntária de Serviço Social Eliana de Souza Bunn, de 56 anos, sobre as informações repassadas à 36ª turma do Curso Regular do Programa Justiça Cidadã. A aula de encerramento, ministrada no Fórum Regional do Méier, nesta quarta-feira (8/5), discutiu com os mais de 70 novos agentes multiplicadores da Baixada Fluminense ‘Técnicas Alternativas para Soluções de Conflitos’.

- Adorei o curso! Foi esclarecedor e fundamental para meu trabalho como voluntária. Aprendemos sobre diversos assuntos e quero continuar me atualizando - disse Eliana, que em junho fará uma prova para concorrer a vaga no Conselho Tutelar de Nova Iguaçu.

Foram entregues 17 declarações e 57 certificados, totalizando 74 novos líderes comunitários e multiplicadores de informação. Em dois meses e meio de aulas, foram abordados temas como Organização Judiciária, Direito Constitucional, Violência Doméstica, Direito do Consumidor e Direito Penal, por exemplo. O trabalho foi organizado pela equipe do Departamento de Ações Pró-Sustentabilidade (Deape) do Tribunal de Justiça do Rio.

- A ideia é descentralizar o programa e ampliar esta oportunidade para outras cidades. Com essa turma do Méier e o apoio da juíza Claudia Marcia Gonçalves Vidal, reforçamos a participação dos magistrados também no repasse de informações sobre Direito, sobre o funcionamento da Justiça e sobre o próprio Judiciário para as populações locais - destacou a coordenadora do programa, a desembargadora Cristina Tereza Gaulia.

Negociação, conciliação, mediação e arbitragem foram os meios apresentados para resolução de conflitos pela desembargadora Luísa Bottrel, durante a palestra da aula de encerramento.

- Ainda que nós possamos usar a mediação para ajudar o outro, a gente ajuda também a si mesmo. Vamos passar a ver o conflito como algo positivo - disse a desembargadora.

Quem conclui a turma regular do programa está apto a realizar os cursos de especialização, uma forma de aprofundar o conhecimento adquirido.

A nova líder comunitária Eliana, por exemplo, vai iniciar a próxima turma do curso especializado sobre mediação.

MPM / SF

Fotos: Felipe Cavalcanti/TJRJ