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Obras criadas a partir de resíduos sólidos são destaques em exposição no CCMJ
Notícia publicada por Assessoria de Imprensa em 30/05/2019 10:34
Esculturas de Alexandre Pinhel refletem sobre excessos da humanidade

 

O CCMJ - Museu da Justiça-Centro Cultural do Poder Judiciário, em comemoração ao mês do Meio Ambiente, recebe, de 30 de maio a 31 de agosto (segunda a sábado), a exposição “Absurdos Insustentáveis – a Arte como agente transformador na preservação do Meio Ambiente”, que reúne obras criadas a partir de resíduos sólidos.

Autor da exposição, Alexandre Pinhel usa métodos químicos, mecânicos e térmicos para misturar resíduos de diversas tecnologias de impressão 3D com outros tradicionais de plástico, vidro, madeira e metal. Essas obras ocultam do observador as matérias primas originais, fazendo com que este se surpreenda ao saber do que são feitas.

- Todos sabemos o tanto que o planeta tem sofrido com os abusos do homem. Nessa exposição poderão ser vistas algumas críticas a esses absurdos - conta Pinhel.

Na exposição o público deixa de ser mero observador e pode interagir com as peças para sentir a textura dos materiais. Por ser uma exposição orientada ao toque, algumas peças irão privilegiar as pessoas com deficiência visual. “São peças para serem vistas até por quem não enxerga”, revela Pinhel.

A exposição irá contar também com uma impressora 3D confeccionando esculturas ao vivo, mostrando que o artista plástico já pode contar com essa ferramenta.

- Ao longo da história humana, a arte tem cumprido o importante papel na formação de novas consciências. A exposição evidencia o disparate humano e a urgência na consolidação de novas práticas sustentáveis - destaca o consultor Padre Omar Raposo, delegado da Associação Cultural Tota Pulchra Internacional para o Brasil.

- O CCMJ tem, dentre os seus valores, o compromisso com o meio ambiente. Quando fomos convidados para a realização da exposição, percebemos como o acervo e a crítica ao comportamento humano em relação ao meio ambiente eram tão aderentes aos valores da nossa instituição. Que esse ciclo jamais seja interrompido - salienta Sergio Ricardo von Sydow, diretor do CCMJ.

A curadoria é de Isabela Francisco.

Sobre o artista:

Alexandre Pinhel produz desde 1996, mas começou a divulgar seus trabalhos apenas em 2015, ano em que ganhou o prêmio especial do Júri no 62º Salão de Artes Plásticas do Clube Militar.

Desde então, Pinhel reúne várias exposições individuais como “Estética Intrínseca”, no Centro Cultural do Clube Militar; “Mitologia Pessoal”, no Centro Cultural do Tribunal Regional do Trabalho e “Histórias Extraordinárias”, no Centro Cultural Light. Participou ainda de coletivas na Exposição “Rio Antigo”, realizada no Centro Cultural do Clube Militar e Artmosfera no Centro Cultural do TRT-RJ.

Teve seus trabalhos expostos, mais recentemente, no Centro Cultural Light, na exposição individual “Conversa Tridimensional – Expressões estéticas ao alcance das mãos”.

Políticas institucionais para promoção da sustentabilidade

O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de janeiro entende que cabe aos órgãos Públicos dar o primeiro passo na direção da redução do consumo de recursos naturais, diminuindo os impactos ambientais de suas atividades, incentivando a realização de programas e práticas de reaproveitamento e reciclagem de materiais e o combate ao desperdício.

O PJERJ, em 2010, optou por seguir o caminho da sustentabilidade e aderiu ao programa MMA/A3P.

Em 2011, o Ato Executivo nº 1299 instituiu a Comissão de Políticas Institucionais para a Promoção da Sustentabilidade – COSUS, presidida pelo Desembargador Jessé Torres Pereira Junior e vinculada diretamente à Presidência do Tribunal de Justiça.

Em 2015, a Resolução nº 201, do CNJ, determinou a elaboração e implantação do PLS-PJ (Plano de Logística Sustentável – Poder Judiciário), fixando prazos para criação das unidades e para concretização do Plano Sustentável.

Felizmente, o TJRJ já atendia a Resolução através da DIGAM, Divisão do Departamento de Ações Pró-Sustentabilidade – DEAPE, criada cinco anos antes para promover a sustentabilidade do PJERJ.

Note-se que, a gestão sustentável deve ter como foco o consumo consciente dos recursos disponíveis, permitindo a redução de desperdícios, o que possibilita que o poder público exerça melhor sua atividade fim.

Desenvolvimento sustentável e compromisso com meio ambiente

Em 2010, o PJERJ aderiu voluntariamente à Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) do Ministério do Meio Ambiente, cujo principal objetivo é fomentar a responsabilidade socioambiental nas atividades administrativas e operacionais dos órgãos públicos.

A A3P tem como eixos, o uso racional dos recursos naturais e de bens públicos, gestão adequada dos resíduos sólidos, qualidade de vida no trabalho, sensibilização, educação ambiental e contratações sustentáveis.

O Museu da Justiça – Centro Cultural do Poder Judiciário (CCMJ), como unidade organizacional do PJERJ, está inserido na adoção de ações articuladas, comprometidas com o meio ambiente e áreas sociais, e, ainda, no desenvolvimento de atividades que apoiem as políticas de sustentabilidade e multiplicação do conceito de que todos são responsáveis pela preservação ambiental, bem como na incorporação de princípios e critérios de gestão ambiental.

 

 

SERVIÇO

Exposição ABSURDOS INSUSTENTÁVEIS – A Arte como agente transformador na preservação do Meio Ambiente

Abertura: 30 de maio (quinta-feira), às 16h.

De 31/5 a 31/08, de segunda a sexta, das 11h às 19h.

Sábados, de 14h às 18h. Entrada franca.

Agendamento de grupos e escolas: 3133-3814 ou ccmj.seami@tjrj.jus.br

Museu da Justiça – Centro Cultural do Poder Judiciário – Antigo Palácio da Justiça (APJ-Rio), Rua Dom Manuel, 29, Centro, Rio de Janeiro (atrás do Fórum)

Realização: Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro e MAELSTROM

Apoio Cultural: Tota Pulchra International

Artista: Alexandre Pinhel pinhel@ieee.org – (21) 96869-4096

Consultoria: Padre Omar Raposo.

Curadoria: Isabela Francisco

Fonte: CCMJ