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Hospital Adão Pereira Nunes ganha centro de acolhimento para adolescentes, crianças e mulheres vítimas de violência doméstica
Notícia publicada por Assessoria de Imprensa em 06/09/2019 21:05

 

A Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, participou, através de sua coordenadora, a desembargadora Suely Lopes Magalhães, da inauguração do primeiro Centro de Acolhimento ao Adolescente, à Criança e à Mulher Vítima de Violência (CAAC Lilás+) do Estado do Rio de Janeiro, no Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias. A cerimônia contou com a presença do governador Wilson Witzel.

As unidades inicialmente selecionadas para a implantação do projeto do CAAC Lilás+ são o Hospital Adão Pereira Nunes, no município de Duque de Caxias, e o Hospital Estadual Aberto Torres, no município de São Gonçalo. O hospital Municipal Souza Aguiar já conta com um CAAC, entretanto, não prevê o recebimento de mulheres vítimas de violência doméstica e familiar.

O CACC Lilás+ nasceu a partir do aumento do número de casos de violência contra a mulher e da necessidade crescente de prestação atendimento integral às vítimas. Por conta da proposta da Secretaria Estadual de Saúde de ampliação do escopo de atendimento do CAAC para atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica, a mulher vítima de violência física e/ou sexual poderá ser encaminhada para a realização de exame pericial na sala de perícia do CAAC LILÁS+, além de realizar o registro de ocorrência dentro da estrutura do Centro de Acolhimento.

O espaço prestará atendimento multidisciplinar com médicos, enfermeiros, assistentes sociais e psicólogos integrado com policiais e peritos. E os participantes do convênio que resultou na implantação do CAAC Lilás+ vão trabalhar de forma integrada e voltada para a elaboração de uma política pública conjunta para o atendimento da criança, do adolescente e das mulheres vítimas de violência doméstica.

No Hospital Adão Pereira Nunes, o CAAC Lilás+ ocupa espaço de 40m², com recepção exclusiva, espaço lúdico, brinquedos e TV para que os usuários se sintam acolhidos. A sala de oitiva, onde haverá a entrevista investigativa, foi projetada com tratamento acústico e sistema de áudio e vídeo. Existe ainda uma sala de registros de ocorrência e um consultório onde serão realizados, caso necessário, exames de corpo de delito com um médico especializado.

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