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Roteiro une história do Brasil e do Rio de Janeiro através de 11 museus no Centro
Notícia publicada por Assessoria de Imprensa em 15/10/2019 16:55

O Centro Cultural Museu da Justiça (CCMJ), do Poder Judiciário, se uniu a outros dez museus da cidade para tornar realidade o Projeto Caminhos do Brasil-Memória, que será lançado no próximo sábado (19/10), às 10h, na Assembleia Legislativa. A iniciativa oferece um passaporte que dá a seu portador gratuidade nas visitas às instituições participantes. O objetivo da iniciativa é despertar o olhar de cariocas e turistas para os diferentes ciclos históricos e culturais da região da Praça XV e adjacências, garantindo um passeio muito interessante e gratuito, que pode ser feito, com segurança, por pessoas de todas as idades.

O projeto reúne, num roteiro impregnado pela história da formação do Brasil e do Rio de Janeiro, CCMJ, Palácio Tiradentes, Paço Imperial, Museu Naval, Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica (INCAER), Centro Cultural Correios (CCC), Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), Casa França-Brasil, Igreja Santa Cruz dos Militares, Museu da Imagem e do Som (MIS) e Museu Histórico Nacional (MHN).

 

Após cada visita, o dono do passaporte deve requisitar o carimbo em cada instituição por onde passar. Quando todos os espaços do documento estiverem preenchidos, o portador ganhará o direito de vivenciar uma experiência marinheira no navio-museu Bauru; no submarino-museu Riachuelo; na Nau dos Descobrimentos; no helicóptero Rei dos Mares e no carro de combate Cascavel, atrações do Espaço Cultural da Marinha. Terá direito ainda a 50% de desconto no AquaRio e no estacionamento do Edifício Garagem Menezes Côrtes nos fins de semana.

 

O projeto conta ainda com a parceria da Prefeitura do Rio e do Governo do Estado através de diferentes órgãos como Comlurb, CET-Rio, RioLuz, Guarda Municipal, Centro Presente, Polícia Militar e Superintendência do Centro.

 

Abertura do Projeto Caminhos do Brasil-Memória – Programação do CCMJ

Abertura do Projeto Caminhos do Brasil-Memória – Programação do CCMJ

Em celebração ao início do Projeto Caminhos do Brasil-Memória, o CCMJ - Museu da Justiça-Centro Cultural do Poder Judiciário realizará neste sábado (19), uma programação especial, com exposições, visitas mediadas, música e teatro. Entrada franca.

De 10h às 17h, visitas mediadas pelo Educativo do CCMJ:

Não é necessário o agendamento prévio. Os visitantes serão recebidos no hall de entrada do CCMJ.

 

ABSURDOS INSUSTENTÁVEIS - A Arte como Agente Transformador na Preservação do Meio Ambiente

| Classificação indicativa: Livre |

A exposição reúne obras criadas pelo artista Alexandre Pinhel a partir de resíduos sólidos e tem a curadoria de Isabela Francisco. O autor usa métodos químicos, mecânicos e térmicos para misturar resíduos de diversas tecnologias de impressão 3D com resíduos tradicionais de plástico, vidro, madeira e metal. Essas obras ocultam do observador as matérias primas originais, fazendo com que este se surpreenda ao saber do que são feitas.

 

Nunca me CALAREI | Classificação indicativa: 14 anos |

“Nunca me calarei”, do artista Márcio Freitas, é uma mostra fotográfica de rostos de mulheres brasileiras que sofreram alguma forma de assédio, tentativa ou abuso sexual. As fotos expõem nos olhares de cada uma das vítimas, dor, medo, mágoa e raiva, dando voz a quem durante muito tempo se manteve calada, devido a bloqueios sociais ou emocionais. O projeto nasceu da vontade do fotógrafo carioca captar, além da dor física, as marcas deixadas na alma e refletidas nos olhos de cada vítima desse tipo de violência. E é um convite a outras mulheres para que não se calem diante de qualquer forma de violência.

 

Mostra de documentos judiciais: O Assassinato de Ângela Diniz | Classificação indicativa: 14 anos |

O assassinato da socialite Ângela Diniz pelo seu companheiro Raul Fernando do Amaral Street (Doca Street), em 1976, gerou uma ampla discussão nacional acerca da violência contra as mulheres. No decorrer do julgamento foi evocada a tese da legitima defesa da honra. Doca foi condenado a apenas 2 anos de prisão e solto em razão da suspensão condicional da pena. Grupos feministas, então, criaram o bordão “quem ama não mata”, que se tornou marca da luta contra a violência doméstica e familiar. Em meio a pressão da opinião pública, um novo julgamento foi realizado em 1981. Doca Street foi condenado a 15 anos de prisão, contudo, obteve liberdade condicional em 1987.

 

DA PEDRA AO PALÁCIO

Um percurso interativo ao encontro da Justiça | Classificação indicativa: a partir de 12 anos |

Conduzida por arte-educadores, a visita apresenta à população – de forma lúdica, dinâmica e interativa – a arquitetura, a história e as funções do Antigo Palácio da Justiça do Rio de Janeiro. De espaço em espaço, a pedra é esculpida em jogos com os visitantes estimulando a reflexão sobre o significado da Justiça e da sua importância na vida em sociedade. No percurso aos diversos salões e tribunais históricos os visitantes têm a chance de participar de um julgamento teatralizado no Salão Histórico do I Tribunal do Júri e conhecer como se dá o funcionamento de um júri.

 

16h - CONCERTO

MÚSICA NO MUSEU | Classificação indicativa: Livre |

Fernanda Cruz, piano

 Professora de piano e órgão do Conservatório Brasileiro de Música-CBM e artista plástica. Graduada pelo CBM com curso de especialização e aperfeiçoamento em piano. Cursou pintura e desenho na Sociedade Brasileira de Belas Artes. Participou dos cursos de Interpretação do Prof. Jacques Klein, de Interpretação Chopiniana do Prof. Oriano de Almeida, e A Arte do Piano do Prof. Luiz Senise, além de receber orientação artística da Profa. Maria Helena de Andrade. Tem se apresentado em recitais solo, música de câmara, ou em conjunto, homenageando compositores brasileiros e internacionais. No repertório, obras de Frédéric Chopin, em homenagem aos 170 anos de falecimento.

19h - TEATRO

Casa da Família | Classificação indicativa: 14 anos |

A peça apresenta as relações de diferentes formações familiares, seus desentendimentos e falta de comunicação. São diversos núcleos familiares com suas questões humanas que buscam resolver seus conflitos. Uma mãe que entra na Justiça para ter a atenção dos filhos, o casal feminino que disputa a guarda da filha, o casal que tem a filha pega por envolvimento com as drogas, e, o ex-marido que não se conforma com a separação. Também vemos o lado humano do Sistema Judiciário, onde os personagens desse meio possuem suas expectativas e dúvidas. Envolvendo todos esses personagens está a Casa da Família e suas ações inovadoras.

Ficha técnica: Roteiro – Cristina Biscaia, com colaboração de André Tredinnick e Ruth Barbosa | Direção – Silvia Carvalho | Preparadora Corporal – Janaína Gaia | Iluminação – Diogo Borges | Fotografia – Jorge Mansur | Músico – Leandro Corin | Trilha – Edom Oliveira | Design Gráfico – Carol Ferman

Elenco: Heloíse Meneses, Janaína Gaia, Paulo Murillo, Monica da Costa, Danielle Cardoso, Andrea Gil, Luiz Bezerra, Clarissa Biasotto, Amanda Feio, Mirella Lagreca, Juliana Lopes, Mariângela Polastri, Rachel Serodio, Denise Lagreca, Paloma Oliveira

 

Serviço:

Projeto Caminhos do Brasil-Memória – Programação do CCMJ

19 de outubro – sábado

10h às 17h

Exposição ABSURDOS INSUSTENTÁVEIS – A Arte como Agente Transformador na Preservação do Meio Ambiente

Exposição Nunca me calarei

Mostra de documentos judiciais: O Assassinato de Ângela Diniz

Da Pedra ao Palácio – visita mediada

16h – Música no Museu com o pianista José Carlos Vasconcellos

19h – Casa da Família - teatro

Antigo Palácio da Justiça do Rio de Janeiro (APJ-Rio)

Entrada franca