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Museu da Justiça promove exposição “Não Cale Sua Voz”

O Museu da Justiça, em parceria com os COGENs (de 1º Grau e 2º Grau), promoveu a exposição "Não Cale a Sua Voz". Com curadoria de Anna Paula Nienkötter e fotografias de Norton José, a mostra busca provocar uma reflexão crítica sobre a violência doméstica e outras formas de agressão, como o assédio sexual, a importunação, a violência obstétrica, a violência política e a violência contra mulheres trans.

Em seu discurso, que marcou a abertura do evento, o presidente do COGENS, desembargador Wagner Cinelli, destacou a importância das iniciativas voltadas à conscientização sobre a violência contra a mulher: “Uma das áreas dos direitos humanos é a violência contra a mulher. É uma pauta que não podemos abdicar, porque ela é histórica, trágica, presente e não vai acabar neste ano, ou em dez anos. Trabalhamos pela conscientização, prevenção e redução da violência”, afirmou o magistrado.

Idealizada pela ativista Anna Paula Nienkötter Tavares, a mostra reúne imagens impactantes, com fotografias em preto e branco de mulheres vítimas de violência, além de registros coloridos de mulheres que se tornaram símbolos de resistência e inspiração na luta pela dignidade feminina.

Na ocasião, Anna Paula compartilhou sua experiência como vítima de violência doméstica e seu trabalho no projeto "Não Cale a Sua Voz": “Há muitos anos, eu sentia a dor dessa realidade. Hoje, meu projeto realiza palestras de conscientização em universidades e escolas, além de oferecer acolhimento e apoio psicológico para mulheres vítimas de violência”, destacou.

A curadora também enfatizou o papel da arte na transformação social: "A cultura tem um poder transformador. Convidei o Norton José para retratar não só a violência doméstica, mas também a violência política, contra mulheres trans e a violência obstétrica, uma realidade em várias regiões do Brasil. Precisamos discutir essas questões de forma profunda para mudar os índices de violência em todas as áreas", concluiu.

O Museu da Justiça, alinhado às diretrizes do Biênio 2023-2024, reafirma seu compromisso com a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, promovendo iniciativas voltadas para a responsabilidade social e conscientização do público. Assim, ao realizar exposições como "Não Cale a Sua Voz", o Museu da Justiça se consolida como um espaço de reflexão e promoção da liberdade de expressão.

 

Exposição "Meu Olhar" Homenageia a Justiça Fluminense com Registros Fotográficos de Rosane Naylor

A exposição "Meu Olhar" é uma iniciativa conjunta do Museu da Justiça e do Departamento de Comunicação Interna do TJRJ, com curadoria da fotógrafa e jornalista Rosane Naylor. A mostra reúne 120 fotografias em preto e branco, distribuídas em três blocos, e revela, por meio de sua lente, a descontração, a sensibilidade e as emoções sutis dos magistrados e das personalidades do Judiciário Fluminense.

Durante a cerimônia de abertura, Rosane expressou sua gratidão pela oportunidade de expor seu trabalho: "Olha, para mim é um prazer. Estou há 25 anos trabalhando nesta Corte, que me proporcionou diversos momentos de alegria. Realizar este trabalho foi sempre o meu desejo. Estou muito emocionada e agradeço imensamente a todos os magistrados e servidores, e, especialmente, ao desembargador Ricardo Cardozo, que acreditou no meu trabalho.”

Com esta mostra, o Museu da Justiça reforça seu compromisso com a preservação e divulgação da memória do Judiciário, ao mesmo tempo em que oferece ao público uma visão única e sensível sobre o universo da Justiça Fluminense.

 

“Troca de Livros” encerra o biênio com edição especial de Natal

O Programa Troca de Livros, promovido pelo Museu da Justiça, fecha a temporada de 2024 com uma edição especial de Fim de Ano, celebrando as conquistas e refletindo sobre os desafios enfrentados ao longo do biênio. O evento promoveu o compartilhamento de histórias e saberes por meio da troca de livros, além de incentivar a leitura e a sustentabilidade.

Durante a edição de Fim de Ano, o gabinete do Museu da Justiça entregou certificados de agradecimento às equipes e colaboradores do TJRJ pelo empenho e participação, reconhecendo o compromisso de todos na realização do Programa.

Ao longo do biênio, o Troca de Livros consolidou-se como uma ação essencial para o fomento à leitura, além de promover a integração entre diferentes públicos e promover a reflexão sobre os desafios enfrentados no contexto atual. Essa iniciativa reafirma o papel do Museu da Justiça como um importante espaço de conexão cultural e social, fortalecendo a comunidade de leitores e ampliando o acesso à cultura.

 

Projeto “Museu é Arte” promove diálogo sobre o fazer artístico na contemporaneidade

O Museu da Justiça dá sequência à série de entrevistas "Museu é Arte", um projeto mensal que busca promover diálogos sobre o fazer artístico na contemporaneidade. O projeto, realizado de forma híbrida, reúne profissionais de diversas áreas artísticas para discutir o impacto da arte no indivíduo e na sociedade, refletindo sobre suas subjetividades, influências e transformações.

Nesta sequência, a série recebe Fabiano Segalote, renomado trombonista brasileiro com uma carreira consolidada no cenário musical. Em sua entrevista, Segalote compartilha sua visão sobre a importância da música como um elemento de conexão entre as pessoas. "A música tem o poder de tocar as pessoas de uma maneira única, causando nostalgia e sentimentos intensos. Quando conseguimos mudar uma pessoa por meio da arte, estamos, de certa forma, mudando o mundo", afirma.

Durante a conversa, Segalote também pontuou a necessidade de desburocratizar o acesso à arte e promover políticas públicas que incentivem a produção musical e que estimulem as atividades culturais no Brasil. "Infelizmente, a arte e a cultura ainda enfrentam barreiras no país, seja pela falta de incentivo ou pela burocracia que dificulta o acesso a espaços culturais", destacou.

O projeto "Museu é Arte" reafirma o papel do Museu da Justiça na promoção da arte e da reflexão social. Sob a gestão atual, a instituição tem se dedicado a abrir espaços para eventos culturais que favoreçam o encontro entre artistas e público, criando um ambiente propício para a troca de experiências.

 

"No Canto do Intercantus de Natal" e "Música no Museu", Uma Celebração Musical de Emoções e Tradição

O Museu da Justiça recebeu os renomados músicos Marco Túlio (saxofone) e Pablo Panaro (piano), interpretando as obras do consagrado compositor e saxofonista Nivaldo Ornelas. O projeto Tons de Ornelas é ligado à publicação do caderno de partituras Ecos: Alta performance para saxofone e piano, que reúne algumas das mais importantes composições de Nivaldo Ornelas, autor de mais de 200 obras e figura central da música instrumental brasileira.

O Museu da Justiça também promoveu uma celebração musical do coral Intercantus, marcando o encerramento do biênio e o início das festividades de fim de ano. Com o projeto "No Canto do Intercantus de Natal", o grupo proporcionou uma experiência única, interpretando um repertório repleto de músicas tradicionais natalinas.

Além de criar uma atmosfera acolhedora, o evento fortaleceu os laços de convivência e colaboração entre os membros do coral e o público interno e externo do Tribunal de Justiça.

Projetos como o “Museu Convida”, promovidos pelo Museu da Justiça, aproximam o público das iniciativas culturais, além de fomentar práticas que valorizam o trabalho coletivo de sua equipe.

Além de criar uma atmosfera acolhedora, o evento fortaleceu os laços de convivência e colaboração entre os membros do coral e o público interno e externo do Tribunal de Justiça.

 

Fotos: Diego Antunes
Texto: Amanda Guida

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