Mensagem do Olho

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#ParaTodosVerem:  Cartaz virtual em orientação paisagem, com os seguintes textos, de cima para baixo: “(...) se pudesse eu ler vossas cartas e inteirar-me de que vida levais (...)” Sinésio de Cirene. Cartas. Trad. Francisco Antonio Garcia Romero. Madrid Gredos, 1995. Epístola, 105-6. Uma mulher filósofa, astrônoma e matemática no século IV? Sim. Isso é uma surpresa? Falamos de Hipátia de Alexandria (370-415, Egito). Infelizmente, nada do que a pensadora escreveu sobreviveu, mas conforme um de seus discípulos, Sinésio de Cirene, ela foi uma inovadora comentarista da obra de matemáticos e astrônomos consagrados, como Euclides e Ptolomeu. A Hipátia, inventora também, é creditada a invenção de um hidrômetro de bronze e do astrolábio plano. A memória de Hipátia é marcada pelo caráter trágico e simbólico de sua morte violenta. Na culminância de um período de agitada disputa político-religiosa, a filósofa, após ser arrastada pelas ruas até uma igreja, foi despida, brutalmente torturada e assassinada por uma facção de cristãos fanáticos (professores cristãos, pode-se dizer). Ref. Filósofas – O legado das mulheres na história do pensamento mundial. Natasha Hennemann e Fabiana Lessa, 2022 À direita, IMAGEM: Retrato ficcional de Hipátia por Jules Maurice Gaspard, de 1908, no qual seu rosto aparece de perfil: pele clara, traços finos, pescoço alongado, cabelos claros e de ondas largas suspensos e presos por uma tiara.

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