Mensagem do Olho

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Acima, entre aspas, o texto seguinte: “HAMLET: Será mais nobre sofrer na alma/ Pedradas e flechadas do destino feroz/ Ou pegar em armas contra o mar de angústias/ – E, combatendo-o, dar-lhe fim? – Hamlet, Príncipe da Dinamarca – Ato III, Cena I, William Shakespeare. Abaixo, em oito linhas, o seguinte texto: Você sabia que, por mais de dez anos, um grupo de juízes e advogados se reuniu mensalmente em Nova York para a leitura e discussão de peças de Shakespeare? Eles leram e releram as 37 obras. Leitores atentos como os juristas ficam impressionados com o número de questões atuais relacionadas à justiça presentes na dramaturgia do poeta inglês. Na literatura brasileira, vale lembrar a marcante presença de Shakespeare na produção de Machado de Assis. Isso nos leva a lembrar que o próprio Direito, segundo Kenji Yoshino, pode ser entendido como um conjunto de histórias – contadas por legisladores e juízes, querelantes e acusados. – Ref.: Ver Mil vezes mais justo – O que as peças de Shakespeare nos ensinam sobre a justiça, Kenji Yoshino, 2014. À direita, IMAGEM: O Retrato de Chandos, (c. 1610), pintura atribuída a John Taylor como suposto retrato de William Shakespeare. (homem claro, de testa alta, cabelos e barba castanhos, rosto de traços fino, usando brinco na orelha esquerda, vestindo um gibão escuro de gola branca).

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