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Museu da Justiça promove diálogo sobre equidade de gênero no Judiciário

Em comemoração ao Mês Internacional da Mulher, o Museu da Justiça do Rio de Janeiro promoveu, nesta sexta-feira, dia 21 de março, o primeiro encontro do Ciclo de Debates Diálogos sobre Elas, com o tema Justiça e Dignidade. O evento teve como objetivo fomentar a reflexão sobre a equidade de gênero e destacar ações do Judiciário, que promovem a inclusão.

Com o intuito de discutir a realidade das mulheres no ambiente jurídico e os desafios enfrentados para garantir igualdade, a roda de conversa contou com a presença da Desembargadora Suely Lopes Magalhães, Primeira Vice-Presidente do TJRJ e responsável pela implantação do projeto piloto do aplicativo Maria da Penha Virtual e pela criação do Projeto Lilás; do Desembargador Wagner Cinelli, Integrante da 8ª Câmara de Direito Privado e Presidente do Comitê de Promoção da Igualdade de Gênero e de Prevenção e Enfrentamento dos Assédios Morais e Sexuais, e da Discriminação (COGEN-1º GRAU); da Desembargadora Maria Aglaé Tedesco Vilardo, Integrante da 10ª Câmara de Direito Público e Doutora em Bioética; e do Dr. Renê Freitas, advogado especializado em Direito de Família e na defesa das mulheres.

A mediação do encontro foi realizada pela Sra. Siléa Macieira, Diretora do Museu da Justiça, que orientou a discussão, com a proposta de salientar a importância da participação dos homens como aliados, na promoção de mudanças para as mulheres no ambiente de trabalho e nas relações sociais.

Os participantes abordaram assuntos que permeavam o tema. O Des. Wagner Cinelli destacou a necessidade de conscientização dos homens no combate a violência à mulher e na promoção da equidade de gênero; o Dr. Renê Freitas abordou como a sua atividade advocatícia, voltada exclusivamente para o atendimento de mulheres, torna evidente a disparidade das condições em que homens e mulheres encontram-se, após divórcios complexos. A Des. Aglaé Tedesco frisou sua preocupação com a juventude exposta à internet e que vem apresentando comportamentos discriminatórios e criminosos. A Des. Suely Lopes compartilhou sua experiência na concepção da Lei Maria da Penha e da criação do aplicativo Maria da Penha Virtual, que através do celular permite à vítima de violência doméstica denunciar a ocorrência. A magistrada também citou a criação da Sala Lilás, local onde as vítimas de violência física e sexual recebem atendimento humanizado.

A roda de conversa faz parte de um ciclo de debates promovidos em celebração ao Mês da Mulher, iniciativa que traz debates de relevância histórica e social para os espaços do Museu da Justiça.

 

Museu da Justiça de Niterói recebe Rodrigo Bonioli para bate-papo e Troca de Livros

O Museu da Justiça de Niterói promoveu, na última terça-feira, dia 18 de março, no Salão do Tribunal Pleno, o evento Museu Convida com Troca de Livros, recebendo o historiador, escritor e bibliófilo Rodrigo Bonioli. Na ocasião, o autor apresentou sua mais recente obra, "Brasil Histórico – Um olhar sobre fatos históricos de uma nação". Bonioli explicou que seu livro expõe um olhar mais acessível e sutil sobre os acontecimentos que moldaram o Brasil, abordando, desde fatos pouco conhecidos, como a criação da bandeira nacional, até reflexões sobre os 40 anos da redemocratização.

Durante o evento, Rodrigo Bonioli também compartilhou sua experiência no Instituto Histórico, Geográfico e Ambiental de Maricá (IHGAM), e ressaltou a importância de discutir sua obra em um espaço de memória, como o Museu da Justiça, ampliando o diálogo sobre o passado e sua influência no presente. Ele destacou: “A educação patrimonial é fundamental. Ela tem que estar sempre atrelada à nossa história. Quanto mais estudamos o nosso patrimônio, mais compreendemos aquilo que vivemos, mais conhecemos o nosso passado. Não há como dissociar a história patrimonial da nossa vida e da nossa história, pois estão sempre interligadas.”

A programação contou ainda com uma edição do Troca de Livros, incentivando a circulação do conhecimento e a valorização da leitura entre os participantes.

 

Educativo do Museu promove oficina em comemoração ao Mês da Mulher

O Museu da Justiça promoveu, no dia 18 de março, a oficina "Mulheres de Justiça", como parte da programação comemorativa do Dia Internacional da Mulher. A atividade destacou mulheres com atuação relevante na história do Direito, como a Dra. Luislinda Dias de Valois Santos, jurista, magistrada, política e defensora da igualdade racial e de gênero nas esferas jurídicas e políticas do Brasil.

A oficina, conduzida pelas arte-educadoras Lívia Prado, Maju Torres, Izadora Alves e Vilma Dias, apresentou uma abordagem interdisciplinar, unindo a arte cênica à manifestação visual. As participantes refletiram sobre a igualdade de gênero e os desafios das mulheres no campo jurídico.

O evento contou com a presença do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) e de integrantes da Sala Lilás, que oferecem apoio psicossocial às vítimas de violência doméstica e familiar. Os Bombeiros Militares do CBMERJ compartilharam suas histórias, ressaltando a importância da rede de apoio. "Agradeço pela leveza desse momento, que nos permite escapar, por um minuto, das tribulações que vivemos e que nos mostra que não há vitória, sem luta.", afirmou um dos participantes.

 

Museu da Justiça Rio recebe, Angela Phillipini para bate-papo sobre arte terapia

Na última quinta-feira, dia 20 de março, o Museu da Justiça do Rio de Janeiro promoveu mais uma edição do Museu Convida com Troca de Livros, recebendo a psicóloga, escritora e pesquisadora Angela Phillipini para uma conversa sobre arte terapia e espaços de acolhimento. No encontro, realizado em celebração ao Mês da Mulher, a convidada abordou os temas de seu livro "Grupos em Arte terapia: Redes Criativas para Colorir Vidas", destacando como esses grupos podem atuar como espaços regeneradores dentro de uma sociedade estruturada pelo sistema patriarcal. Segundo Phillipini, a troca de experiências nesses ambientes fortalece as pessoas ao promover um senso de pertencimento e de segurança para a partilha de vivências e dores.

A escritora também alertou para o etarismo e a necessidade de oferecer espaços criativos e de interlocução para todas as idades, com especial cuidado com os idosos. Para ela, os grupos de arte terapia são fundamentais para essa faixa etária, pois permitem um "reconhecimento da biografia", em que ninguém é silenciado e todos podem compartilhar suas histórias. Após a conversa, o evento contou com mais uma edição do Troca de Livros, abrindo a temporada 2025, no Museu da Justiça no Rio de Janeiro.

 

Museu da Justiça de Niterói promove palestra sobre a MPB e a censura durante a ditadura

No dia 20 de março, o Museu da Justiça de Niterói promoveu a palestra "Driblando a Censura – Histórias da MPB (1964-1985)", conduzida pelo historiador e sociólogo Marcelo Quaresma.

Não objetivando avaliar ou criticar o contexto político da época, a palestra explorou, por meio de músicas e imagens emblemáticas, como os compositores e intérpretes da MPB conseguiram superar as barreiras da repressão, expressando resistência e crítica social em suas canções.

A atividade se alinhou com a missão do Museu da Justiça ao abordar temas essenciais para a preservação da memória histórica da Justiça e dos direitos humanos. "Fico muito honrado em poder apresentar essa palestra no Museu da Justiça, pois a censura é um tema diretamente relacionado à legislação, aos direitos humanos, às liberdades e ao respeito à cidadania, que são fundamentais para a Justiça", ressaltou Marcelo Quaresma.

 

Peça Isabel das Santas Virgens e sua carta à Maria Louca, estréia no Museu da Justiça

O Centro Cultural do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro (CCPJ-RJ), em parceria com o Museu da Justiça, estreou nesta terça-feira, dia 18 de março, a peça "Isabel das Santas Virgens e sua Carta à Maria Louca", na Sala Multiuso do Museu da Justiça. O monólogo, inspirado no romance "Carta à Rainha Louca", de Maria Valéria Rezende, terá apresentações nos dias 18, 19, 25 e 26 de março e 1º e 2 de abril, sempre às 18h, na Sala Multiuso do Museu da Justiça.

Texto: DA / TC / ML / SM
Revisão: IA
Fotos: DA


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