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Presidente do TJRJ visita Museu da Justiça e conhece projeto de revitalização

O presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), desembargador Ricardo Couto de Castro, visitou o Museu da Justiça nesta terça-feira, 1º de abril, para conhecer os espaços históricos e as novas salas expositivas que serão inauguradas em maio.

Acompanhado pela desembargadora Renata França e por representantes da Vale do Rio Doce, o presidente do TJRJ percorreu os salões históricos do museu em uma visita mediada conduzida pelos educadores Lívia Prado, Izadora Alves e Leandro Pontes, que apresentaram a história do edifício Caetano Pinto de Miranda Montenegro.

Na ocasião, a desembargadora Renata França apresentou ao presidente o projeto de revitalização do Museu da Justiça, que prevê a inauguração de duas exposições de longa duração. A primeira, "Origens e Princípios da Justiça", contará de forma interativa a história da justiça ao redor do mundo. Já a segunda, "História do Direito e da Justiça no Brasil", abordará a evolução do sistema jurídico no país desde o período colonial.

A visita reforçou o compromisso do TJRJ com a preservação da memória jurídica e a valorização da história da Justiça no Brasil.

 

Exposição "Águas de Março" no Museu da Justiça do Rio

No dia 31 de março, o Museu da Justiça, em parceria com a Secretaria-Geral de Sustentabilidade e Responsabilidade Social (SGSUS), realizou a cerimônia de abertura da exposição "Águas de Março", uma homenagem ao Dia Mundial da Água, celebrado no dia 22 de março. A mostra propõe uma imersão artística nas nuances do litoral brasileiro por meio da técnica de aquarela, explorando a riqueza e os desafios dos ecossistemas costeiros.

O diretor da SGSUS, Felipe Fleury, ressaltou a importância do evento: “É uma alegria estar no Museu da Justiça, uma ocasião que une arte e sustentabilidade. O Rio de Janeiro é um dos maiores patrimônios naturais do mundo, e é fundamental que tenhamos responsabilidade pela preservação desses recursos, pois a água é vida. Se não tomarmos atitudes, enfrentaremos um futuro de escassez.”

A artista Ana Maria Rodrigues destacou a conexão entre o Direito e a Arte: “O Direito e a Arte compartilham a sensibilidade de lidar com as questões humanas.” Ela ainda comentou sobre uma interessante abordagem terapêutica que vem sendo aplicada na Suíça, onde médicos prescrevem aos seus pacientes visitas a museus e exposições como parte do tratamento. “A arte nos proporciona uma maneira de abstrair das pressões do cotidiano e encontrar soluções criativas para desafios diários.”

A escolha da aquarela não foi aleatória. Ana Maria Rodrigues destacou a complexidade dessa técnica, uma das mais difíceis de se dominar. Embora muitas vezes associada a atividades infantis, a aquarela exige precisão e imprevisibilidade que se assemelham aos desafios que a água impõe em nossa vida. “A água não pode ser controlada. Isso faz da aquarela algo instável e fascinante, como a própria dinâmica do nosso planeta”, finalizou a artista.

Por fim, Ana Maria Rodrigues fez questão de expressar seu orgulho em apresentar sua obra no Museu da Justiça, especialmente em um local que sempre visitou, com admiração: “Estou muito honrada de compartilhar meu trabalho nesse espaço tão significativo”, concluiu.

A exposição "Águas de Março" segue aberta ao público, com visitação de segunda a sexta, das 11h às 17h, no Museu da Justiça do Rio de Janeiro.

 

Música no Museu com Maycon Marchette

No dia 3 de abril, o projeto Música no Museu recebeu Maycon Marchette, pianista, compositor e professor com vasta experiência no cenário musical brasileiro. Bacharel em Relações Internacionais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Maycon também estudou no Conservatório de Música de Niterói e na Escola de Música da UFRJ, sob a orientação da renomada pianista Miriam Grosman.

O recital começou com a Sonata em Lá Maior, Hob. XVI: 12 de Joseph Haydn (1732-1809), uma peça que reflete a leveza e clareza da música clássica do período vienense. Em seguida, foi a vez de Arabesque Op. 18 de Robert Schumann (1810-1856), obra que transita entre o lúdico e o melancólico, com suas melodias ricas e harmonia expressiva.

Para encerrar, Maycon interpretou O Cravo brigou com a rosa, de Heitor Villa-Lobos (1897-1986), composição que mistura a tradição erudita com influências da música popular brasileira, destacando a diversidade do patrimônio musical do país.

 

Grupo de estudantes de Direito da Universidade de Amsterdã visitam o Museu

No dia 4 de abril, o educativo do Museu da Justiça recebeu 22 integrantes da Notariële Studievereniging V.I.V.A., associação estudantil ligada ao curso de Direito Notarial (Notarieel Recht) da Universidade de Amsterdã (Universiteit van Amsterdam – UvA), nos Países Baixos. O grupo participou de uma visita mediada pelos educadores Lívia Prado e Leandro Pontes, que conduziram os visitantes pelos salões históricos do edifício que abriga o Museu da Justiça, apresentando a história da Justiça do Brasil e do estado do Rio de Janeiro, por meio das exposições em cartaz e do acervo permanente. A atividade proporcionou um valioso intercâmbio cultural e reforçou o compromisso do Museu com a educação, promovendo o conhecimento histórico e jurídico entre diferentes realidades acadêmicas.

Texto: ML / TC
Revisão: SM
Fotos: DA


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