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Programação de Dezembro

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Exposição Quintal – Exposição dedicada ao aniversário da cidade de Niterói por Patrícia Grossi
Museu apresenta a exposição “Quintal”, um projeto que reúne mandalas criadas a partir de fotografias contemplativas e arte digital, inspiradas nos registros da Praia de Icaraí. A obra é uma homenagem da artista Patrícia à sua cidade natal, Niterói.
Cada mandala nasce da fusão entre imagens e inteligência artificial, funcionando como um “pincel invisível” que evoca uma natureza imaginária. Essas formas circulares se desdobram como pequenos universos, revelando a conexão profunda entre a artista e o território afetivo onde cresceu – do outro lado da Ponte Rio-Niterói.
O projeto teve início em setembro de 2020, quando Patrícia transformou suas caminhadas pela praia em uma prática meditativa. Entre passos descalços na areia e mergulhos no mar, ela silenciou a mente para contemplar a vida. Nesse processo, descobriu novas formas de habitar o espaço natural que antes era apenas cenário de passagem.
“Quintal” é uma ponte entre céu e terra, onde memórias afetivas se transformam em mandalas e o olhar encontra pertencimento. A exposição convida o público a revisitar seus próprios territórios internos e a refletir sobre a relação com o cotidiano e com os horizontes que se estendem além do que chamamos de lar.
04 de dezembro, quinta-feira, às 15h
Museu da Justiça do Rio de Janeiro
Edifício Des. Jalmir Gonçalves da Fonte
Espaço Multiuso
Praça da República, s/n, Centro - Niterói
Classificação indicativa: livre
Entrada Franca
História Oral
Entrevistado: Des. Renato Lima Charnaux Sertã
Em homenagem ao 30º aniversário da Lei 9099/95, que disciplinou os Juizados Especiais em todo Brasil, o Museu da Justiça disponibilizará neste ano uma série de entrevistas de magistrados e servidores que atuaram diretamente na implantação deste importante instrumento de acesso à Justiça no Estado do Rio de Janeiro.
O Programa de História Oral do Poder Judiciário nasceu de um projeto criado em 1998, pelo desembargador Luiz César de Aguiar Bittencourt Silva (1925-2011), que compunha o Colegiado Dirigente do Museu da Justiça, com objetivo de preservar e divulgar a história recente da Justiça Fluminense por meio do testemunho de seus próprios agentes sob a coordenação do desembargador Ronald dos Santos Valladares, as entrevistas foram conduzidas pelo Dr. José Guilherme Vasi Werner, juiz de Direito do II Juizado Especial Cível da Barra da Tijuca e estudioso do tema.
Os sumários dos depoimentos são disponibilizados na página do Museu da Justiça, no portal do TJRJ e a íntegra (transcrita ou em formato audiovisual) é acessada por meio de solicitação ao SEATA, através do endereço eletrônico museu.seata@tjrj.jus.br.
O Desembargador Renato Lima Charnaux Sertã é mestre em Direito pela Universidade Estácio de Sá (2003) e graduado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC-Rio (1981). Atualmente, é desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, professor de Direito Civil (pós-graduação) e professor adjunto de Direito Civil da PUC-Rio, presidente do Fórum Permanente de Mobilidade Urbana da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ) e professor da mesma escola.
Em entrevista ao Programa de História Oral do Museu da Justiça, o desembargador revisita a implantação e consolidação dos Juizados Especiais no Rio de Janeiro a partir de sua trajetória na magistratura. Ele rememora a fase inicial ligada aos antigos Juizados de Pequenas Causas, os desafios de estrutura e de adesão social, e a virada promovida pela Lei nº 9.099/1995. Com foco institucional, comenta a expansão no estado (aparelhamento e criação de cargos), a evolução das Turmas Recursais, do modelo descentralizado para a centralização na capital, que fortaleceu o diálogo e a coerência.
O depoimento enfatiza o caráter popular dos juizados, o papel dos conciliadores e juízes, e debates jurisprudenciais relevantes e os efeitos da reclamação aos tribunais superiores. Aborda também a evolução da infraestrutura e os bastidores da prática decisória, oferecendo um panorama dos aprendizados institucionais e dos desafios permanentes para aproximar o Judiciário do cidadão.
Estreia 07 de dezembro, domingo
Para assistir, acesse: https://www.youtube.com/pjerjoficial/videos
Classificação indicativa: Livre
Museu Convida com Troca de Livros
Convidado: Mikael Selva
O Museu da Justiça – Sede Niterói convida para mais uma edição do Programa Museu Convida com Troca de Livros: Natureza e território em narrativas de resistência e pertencimento.
Nesta edição, receberemos o escritor, poeta e jornalista Mikael Selva, natural de Mossoró (RN).
Autor dos livros “Último Refrão” e “Eu Já Falei de Coração Algumas Vezes”, Mikael constrói uma escrita que atravessa corpo, natureza e território, criando narrativas de resistência e pertencimento. Sua trajetória também inclui atuação como roteirista e repórter em produções televisivas e digitais, além de integrar artes visuais e performance em seu trabalho, como nos poemas ilustrados que publica no perfil @vicio_verso.
Seu encontro no Museu Convida será uma oportunidade para dialogar sobre literatura, processos criativos, afetos e o papel da palavra na construção de memórias e identidades. E, claro, para movimentar nossa tradicional Troca de Livros, fortalecendo redes de leitura e partilha.
09 de dezembro, terça-feira, 12h às 14h
Museu da Justiça de Niterói
Edifício Des. Jalmir Gonçalves da Fonte
Praça da República, s/nº, 2º andar – Centro, Niterói/RJ
Classificação indicativa: livre
Entrada Franca
Música no Museu
Coral Sisejufe
Regência: Edu Feijó
O Música no Museu, com curadoria de Sérgio da Costa e Silva, celebra este ano 28 anos, oferecendo séries temáticas de concertos gratuitos, que buscam privilegiar a música de boa qualidade, sem distinção de procedência, escola ou época. Seus concertos são realizados em espaços de memória, promovendo a ressignificação de espaços museais e históricos, contemplando da música medieval aos clássicos europeus, dos românticos aos impressionistas, dos modernos aos contemporâneos brasileiros.
Durante este mês, o Música no Museu apresenta o Coral Sisejufe, integrando a programação artística que celebra a qualidade da música vocal no país. O Sisejufe formou o coral em maio de 2014, destinado ao lazer, confraternização e melhoria da qualidade de vida dos participantes. A iniciativa do sindicato foi ganhando prestígio no circuito carioca de corais.
Para o Museu da Justiça, o Coral SISEJUFE traz um programa especialmente preparado para a ocasião. Formado por cantores de diferentes áreas e regido por músicos experientes, o conjunto se destaca por sua atuação consistente no cenário cultural. Com apresentações em diversos eventos e espaços culturais, o coral tem ampliado sua presença no circuito artístico, reforçando sua missão de democratizar o acesso a música de coral.
11 de dezembro, quinta-feira, às 12h30
Museu da Justiça do Rio de Janeiro
Edifício Des. Caetano Pinto de Miranda Montenegro
Sala Multiuso
Rua Dom Manuel, 29, térreo – Centro, Rio de Janeiro
Entrada Franca
Exposição
Entre Histórias e Utopias: o legado de Joel Rufino
O Museu da Justiça inaugura, no dia 27 de novembro, a exposição “Entre Histórias e Utopias: o legado de Joel Rufino”, uma homenagem a um dos maiores intelectuais brasileiros. Historiador, escritor, professor e militante incansável da igualdade racial, Joel Rufino dos Santos dedicou sua vida a pensar o Brasil sob a ótica da justiça, da cultura e da cidadania. A mostra convida o público a revisitar sua trajetória múltipla — da produção literária à atuação política e acadêmica —, revelando um homem que acreditava no poder das palavras para transformar o mundo.
Reunindo textos, imagens, objetos pessoais e obras inspiradas em suas ideias, a exposição cria uma narrativa sensível e potente sobre memória, resistência e esperança. Mais do que revisitar a história de Joel Rufino, “Entre Histórias e Utopias” propõe uma imersão em seu pensamento humanista e visionário — um convite para refletir sobre o Brasil que temos e o país que ainda podemos construir.
A exposição é fruto da parceria Museu da Justiça e o Núcleo de Atenção e Promoção à Justiça Social (NAPJUS). Instituído no âmbito do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro pela Resolução OE nº 02/2025, o NAPJUS possui a missão de fortalecer a atuação do Poder Judiciário na promoção da equidade, da dignidade humana e da justiça social.
Museu da Justiça do Rio de Janeiro
Edifício Des. Caetano Pinto de Miranda Montenegro
Rua Dom Manuel, 29, Centro, Rio de Janeiro
Entrada franca
Classificação indicativa: Livre
Educativo | Museu da Justiça
Visita Mediada ao Museu da Justiça do Rio de Janeiro e Niterói
Conduzida por educadores, a visita apresenta à população – de forma lúdica, dinâmica e interativa – a arquitetura, a história e as funções dos Antigos Palácios da Justiça do Rio de Janeiro e de Niterói. Por meio da análise de símbolos que se referem à memória do judiciário, os participantes são convidados a dialogar e interagir com os elementos artísticos. No percurso aos diversos salões e tribunais históricos, os visitantes têm a chance de participar de um julgamento teatralizado nos salões históricos dos Tribunais do Júri e conhecer como se dá o funcionamento de um júri.
Clique neste link para acessar saber mais sobre o Educativo do Museu da Justiça.
Recomendada para turmas de ensino fundamental, ensino médio, faculdades, ONGs e outros grupos.
Número de visitantes: 25 a 30 pessoas
Duração: 90 minutos
Agendamento de grupos e escolas:
Museu da Justiça do Rio de Janeiro: (21) 3133-2721 ou e-mail: museu.educativo@tjrj.jus.br
Museu da Justiça - Niterói: (21) 3002-4284 ou e-mail: museu.niteroi@tjrj.jus.br
Participação franca
Classificação indicativa: a partir de 12 anos
Exposições de longa duração
“Origens do Direito e princípios da Justiça”
“História do Direito e da Justiça no Brasil”
Com o objetivo de aproximar a sociedade do universo jurídico e fortalecer a formação cidadã, o Museu da Justiça inaugura duas exposições de longa duração que apostam na imersão e interatividade para abordar as origens das leis, os princípios da justiça e a trajetória do direito no Brasil. As novas salas convidam o público a refletir sobre o papel da Justiça na construção da sociedade, conectando passado e presente de forma dinâmica e acessível.
Na primeira exposição, os visitantes iniciam sua jornada explorando os primeiros códigos jurídicos da história da humanidade, como o Código de Hamurabi e a Lei das Doze Tábuas, em uma linha do tempo que revela como as leis foram moldando as civilizações. Já na segunda sala, o foco se volta para o Brasil, com uma cronologia temática das principais leis, instituições jurídicas e casos judiciais emblemáticos. Figuras históricas como o advogado abolicionista Luiz Gama, o líder Guarani e ambientalista Marçal Tupã-Y e a presa política Inês Etienne Romeu surgem como protagonistas de lutas por justiça que atravessam a história brasileira.
Visitação de segunda a sexta, das 11h às 17h
Museu da Justiça do Rio de Janeiro
Ed. Des. Caetano Pinto de Miranda Montenegro
Rua Dom Manoel, 29, – Centro, Rio de Janeiro/RJ
Classificação indicativa: Livre
Entrada Franca

Exposição
Exposições virtuais do Museu da Justiça
As exposições promovidas pelo Museu da Justiça são concebidas a partir de pesquisas desenvolvidas pelas suas equipes, do acervo sob sua guarda ou por artistas diversos, e têm por objetivo estimular a reflexão acerca de temas relacionados a justiça, direitos, cidadania e os desafios da sociedade contemporânea. Além de exposições presenciais, disponibilizamos em nosso portal diversas exposições que podem ser acessadas de onde você estiver.
Para visitar as exposições virtuais e saber mais sobre as exposições presenciais, acesse: Clique aqui para acessar a página de Exposições
Classificação indicativa: livre