“Consciência e visibilidade: Caminhos de Luta por Liberdade”

O Rio de Janeiro, capital imperial da época, acolheu numerosos viajantes que chegaram às terras tropicais por diversos motivos durante o século XIX. O conflito cultural era inevitável. Do fascínio da paisagem ao horror em encontrar escravizados por todo o lado. Este último ponto foi significativo uma vez que, naquela época, alguns países europeus já tinham rejeitado a prática do trabalho forçado, quer por razões puramente humanas derivadas de ideias iluministas, quer devido a uma perspectiva econômica moldada pelas Revoluções Industriais.

Sendo o país que mais recebeu escravizados, a sociedade do século XIX era composta também por intelectuais que lutavam pela abolição da escravidão e, em seu cotidiano, eram comuns as revoltas daquelas pessoas que viviam diariamente as consequências de uma sociedade escravista. Às vezes, com a pretensão de encontrar um refúgio, no que conhecemos como Quilombo, escravizados, quando não eram pegos, fugiam da opressão e violência que eram obrigados a encarar diariamente, seja na vida urbana ou no ambiente rural, no interior da capital.

A Mostra “Consciência e visibilidade: caminhos de luta por liberdade”, em parceria com a Universidade Salgado Oliveira, tem objetivo de apresentar o contexto do século XIX e resgatar a luta que a população negra enfrentou para ser reconhecida e protegida dos olhares racistas.

Clique nos links abaixo para conhecer quem são os resistentes citados na Exposição e conferir brevemente a vida de Jean-Baptiste Debret e Johann Moritz Rugendas.

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Exposição “Consciência e visibilidade: caminhos de luta por liberdade”
Inauguração 13 de novembro
Visitação: de segunda a sexta, das 11 às 17h
Museu da Justiça de Niterói
Praça da República, s/nº, Niterói, Centro
Indicação etária: Livre
Entrada Franca
Realização: TJRJ | SGADM | DECCO | MUSEU