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TJRJ discute assédio e discriminação em palestra promovida pelo Cogen
Notícia publicada por DECOI em 25/05/2023 16:32

“Quando partimos para a prevenção e enfrentamento, o primeiro passo é falar sobre o assunto”, disse o desembargador Wagner Cinelli de Paula Freitas, presidente do Comitê de Promoção da Igualdade de Gênero e de Prevenção e Enfrentamento dos Assédios Moral e Sexual e da Discriminação (Cogen), ao abrir o primeiro encontro do ciclo de palestras bimestrais promovido pelo Comitê.

O evento, nesta quinta-feira (25/05) tratou do tema “Prevenindo e enfrentando o assédio”. O desembargador apresentou as palestrantes e pontuou: “Toda vez que estivermos lidando com ódio, preconceito ou discriminação, é uma luta de todos”.

“Os assédios atingem os grupos mais vulnerabilizados. Quem não é assediado não vê o problema, então parece que o problema não existe. Precisamos perceber o que está por trás das situações”, destacou a juíza Renata de Lima Machado, da 4ª Vara Cível de São Gonçalo. Ela citou os marcos legais e documentos de combate ao assédio para falar sobre a naturalização da violência, destacando a Lei 14.540/ 2023, que trata do assédio moral na administração pública.

A representante do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro (Sindjustiça), Rosângela Alves Trancoso, pontuou: “O Sindjustiça está pronto para atuar nessa luta ao lado do Tribunal. O caminho que devemos trilhar deve começar na prevenção, passar pelo enfrentamento e chegar à punição dos assediadores”.

A última palestra do encontro foi da médica psiquiatra do Departamento de Saúde do TJRJ (DESAU), Thabata da Silva Cardoso Luiz.  Ela ressaltou que os constrangimentos vivenciados no trabalho podem se transformar em adoecimento físico e psicológico, e fez um alerta: “O assédio no setor público demora mais tempo do que no setor privado, por isso os danos são devastadores”.

O evento foi organizado no mês marcado pela  Semana Nacional de Combate ao Assédio e à Discriminação, instituída pela Resolução nº450/22 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

 

Como denunciar

O Cogen tem um canal de atendimento para denúncias de assédio e discriminação. Para acessá-lo, clique aqui.

 

Departamento de Comunicação Interna