Justiça mantém prisão preventiva de padrasto acusado de torturar enteado em Niterói
Em audiência de custódia realizada neste domingo (18/9) na Central de Custódia de Benfica, o juiz Antonio Luiz da Fonsêca Lucchese manteve a prisão preventiva de Victor Arthur Possobom pelo crime de tortura cometido contra o enteado, de apenas 4 anos.
Na última sexta-feira, a juíza Juliana Bessa Ferraz Krykhtine, em exercício na 1ª Vara Criminal de Niterói, decretou a prisão preventiva de Victor Possobom. As agressões contra o enteado foram flagradas por câmeras de segurança de um condomínio da cidade. Dois vídeos mostram o padrasto agredindo o menino. O primeiro registro foi feito na recepção do condomínio e o segundo no elevador. As imagens seriam de fevereiro deste ano.
“As imagens contidas na mídia acautelada em cartório não deixam dúvidas. Há que se reconhecer que a autoria resultou claramente indiciada, assim como comprovados os indícios de materialidade delitiva acerca da prática da conduta criminosa. Há nítida superioridade física do réu face à vítima, o que por si só já demonstra a crueldade da conduta e a condição de indefesso da mesma”, disse a magistrada em sua decisão.
O processo tramita em segredo de justiça.
Processo Central de Custódia - 0252357-96.2022.8.19.0001
Processo Penal – 0011440-16.2022.8.19.0002