Prestação de contas e homenagens marcam última sessão do Órgão Especial
O desembargador Henrique Carlos de Andrade Figueira presidiu nesta quinta-feira (2/2) sessão extraordinária do Órgão Especial, a última de sua gestão de dois anos – biênio 2021/2022 - à frente do Tribunal de Justiça do Rio, em que recebeu diversas homenagens.
O atual corregedor-geral da Justiça e presidente eleito do TJRJ para o biênio 2023/2024, desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo, agradeceu ao desembargador Henrique Figueira pelo excelente trabalho desenvolvido e se comprometeu a dar continuidade aos projetos iniciados durante sua gestão.
“Vossa excelência fez um excelente trabalho como gestor, seria muito difícil superá-lo. Daremos continuidade aos projetos iniciados. Tivemos inúmeras oportunidades de conversar e nos identificamos nas ideias. Será uma administração de continuidade, como deve ser a política do Tribunal no meu entendimento. Os servidores têm que ser valorizados, sem eles nada acontece. O senhor impulsionou a carreira da Magistratura. Sua Excelência tem nas veias a gestão, foi brilhante”, afirmou.
O procurador do Ministério Público Pedro Elias Erthal Sanglard também prestou homenagens ao magistrado. “Gostaria de parabenizar sua gestão e reconhecer os serviços proporcionados não só ao Tribunal de Justiça, mas à sociedade fluminense. Me parece fundamental o reconhecimento de todo esse trabalho de dois anos de prestação jurisdicional em um convívio harmonioso e colaborativo”.
Durante o encontro, em que foi exibido um vídeo com ações realizadas na gestão e que terminou com os magistrados e a plateia o aplaudindo de pé, o presidente do TJRJ despediu-se do colegiado, agradeceu o apoio recebido de magistrados, assessores, serventuários e funcionários, e fez um breve relato de sua administração.
“A poucas horas de encerrar minha gestão como presidente deste egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, aproveito esta sessão do Órgão Especial para dizer-lhes que, ao final desses dois anos de administração, o sentimento que toma conta do meu coração é de profunda gratidão”, disse o presidente, que nesta sexta (3/2) passa o cargo ao desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo.
Henrique Figueira destacou que assumiu a Presidência ainda sob o desafio imposto pela Covid-19, mas o fez com disposição e otimismo desde seu primeiro dia de gestão. “O compromisso foi trabalhar incansavelmente para não só manter o padrão de eficiência e qualidade ao qual o Poder Judiciário estadual foi alçado pelas administrações que me antecederam, mas acelerar a sua modernização e imersão no mundo digital e estreitar os laços com a sociedade”, sublinhou.
O presidente do TJRJ ressaltou, também, o suporte recebido, interna e externamente, em sua administração. E enalteceu, ainda, o clima de harmonia que pontuou a gestão.
“Administrar o Tribunal exigiu esforço conjunto. E, para isso, a participação geral com opiniões e sugestões foi essencial. Chegamos ao final de dois anos podendo afirmar, com satisfação, que a administração foi marcada pela serenidade, harmonia e parceria com autoridades, magistrados, servidores, auxiliares da Justiça e demais órgãos desta Corte e de outras.”
Diante de dezenas de pessoas que lotaram a sala de sessões do Órgão Especial, fez agradecimento público ao empenho e colaboração que encontrou na Corte.
“Enfatizo, por questão de justiça, que todos os resultados das múltiplas ações realizadas em nossa gestão derivam não apenas do esforço individual, mas de um coletivo, desenvolvido principalmente por todo o quadro do seleto corpo de magistrados, assessores, serventuários e funcionários deste Tribunal de Justiça, sobretudo pelo amor, motivação, competência e inúmeras outras virtudes que ornamentam seu caráter. Meus sinceros agradecimentos a todos”, disse o presidente, sob longos aplausos, que também reservou agradecimento especial à família.
SP/FS/MB
Fotos: Brunno Dantas/TJRJ