Posto do Juizado do Torcedor e dos Grandes Eventos faz 21 atendimentos durante desfiles no Sambódromo
O funcionamento do Posto de Atendimento do Juizado do Torcedor e dos Grandes Eventos, instalado no Setor 11 do Sambódromo durante os quatro dias de desfiles, foi fundamental para um possível caso de injúria racial registrado com uma funcionária da segurança por ter proibido a entrada de duas pessoas no acesso às tribunas sem credencial. A vítima foi atendida pela juíza Renata Guarino, coordenadora dos plantões para assistir ao público feminino, depois que um servidor da Riotur acabou acusado de agredir e ofendê-la. Além de receber um soco, a funcionária disse ter sido chamada de “macaca”. Através de uma medida cautelar, o acusado teve a entrada na Sapucaí proibida e a credencial retida para o restante do Carnaval.
A iniciativa do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) possibilitou a criação de um protocolo de atendimento em casos de violência contra a mulher durante os desfiles na Marquês de Sapucaí, em espaço próprio para fazerem as denúncias.
Ao todo, o Posto de Atendimento do Juizado do Torcedor e dos Grandes Eventos do Sambódromo fez 21 atendimentos. Em quatro dias de desfile no Sambódromo, 19 pessoas foram levadas a audiências. Os crimes variaram de lesão corporal grave, lesão corporal leve e crime contra a economia popular, além do caso de injúria racial.
"O funcionamento do posto mostrou que o Poder Judiciário está atento e vigilante diante das ocorrências que são registradas em grandes eventos como o desfile das escolas de samba", avaliou o presidente do TJRJ, desembargador Ricardo Cardozo.
SV/FS