Presidente do TJRJ, desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo inaugura ‘Mostra de Quadros Restaurados’ no Museu da Justiça
Ana Paula Teixeira Delgado, diretora do Departamento de Gestão e Disseminação do Conhecimento; desembargador Wagner Cinelli de Paula Freitas, presidente do Comitê de Promoção da Igualdade de Gênero (COGEN); secretária-geral de Administração do Tribunal de Justiça, Jacqueline Leite Vianna Campos; e diretora do Museu da Justiça, Siléa Macieira, participam da abertura da exposição ao lado do presidente do TJRJ, desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo
Um resgate da memória da Justiça fluminense e da história dos 270 anos dos Tribunais de Justiça do Rio de Janeiro. Esse foi o sentimento que a ‘Mostra de Quadros Restaurados’ trouxe aos presentes na inauguração desta terça-feira (28/2) no Museu da Justiça – Centro Cultural do Poder Judiciário. Reunindo seis obras restauradas dos artistas Augusto Bracet (1881-1960) e Auguste Petit (1844-1927), a nova mostra retrata desembargadores que presidiram o Tribunal da Relação do Estado do Rio de Janeiro, sediado no antigo Palácio da Justiça de Niterói, entre os anos de 1919 e 1933.
Os acervos selecionados fazem parte da coleção do Museu da Justiça e apresentavam ressecamento, craquelamentos, rasgos e abrasões. As molduras em madeira estavam com os douramentos oxidados, fraturas e perdas de ornatos, entre outros desgastes. Durante três meses, as obras foram restauradas sob a supervisão do Serviço de Acervo Museológico e Iconográfico.
Presente na inauguração da exposição, a primeira sob a sua gestão, o presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo, falou do caminho que deseja para o Museu da Justiça.
“É uma satisfação muito grande inaugurar essa mostra. Ainda que seja pequena, é muito relevante. Dei à diretora do Museu da Justiça a missão de transformar essa área. Sempre disse que gostaria de ter um Tribunal focado, fazendo um link com a sociedade civil, mostrando o que representa a nossa Casa. Quero fazer daqui algo que a sociedade possa falar, interagir. Quero ver esses corredores cheios, com pessoas circulando, assim como quando a gente viaja e vê nos museus, nas casas de cultura”, disse o presidente.
A nova diretora do Museu da Justiça, Siléa Macieira, destacou a importância da exposição e seu caráter de preservação.
“Preservar é garantir aprendizado ao futuro. É permitir no presente que o passado se apresente para nos encantar. A equipe do museu trabalhou de forma coesa, integrada, participativa, dialógica e, sobretudo, criativa”, destacou.
Participaram da inauguração o desembargador Wagner Cinelli de Paula Freitas, presidente do Comitê de Promoção da Igualdade de Gênero (COGEN); a secretária-geral de Administração do Tribunal de Justiça, Jacqueline Leite Vianna Campos; e Ana Paula Teixeira Delgado, diretora do Departamento de Gestão e Disseminação do Conhecimento.
A exposição está aberta ao público na Sala da Memória Iconográfica, de segunda a sexta-feira, das 11h às 17h, e tem classificação livre.
SERVIÇO: O Museu da Justiça fica na Rua Dom Manuel 29, no Centro.
IA/FS
Fotos de Felipe Cavalcanti/TJRJ