Programação de abril do Museu da Justiça incentiva reflexão sobre a cultura indígena
O Museu da Justiça apresenta, até o fim do mês, uma série de atrações presenciais e virtuais gratuitas para o público. As atividades são gratuitas e os agendamentos devem ser feitos pelo e-mail ccmj.educativo@tjrj.jus.br. Na tarde desta quarta-feira (19/4), a criançada participou da Oficina de grafismos indígenas. Os participantes criaram seus próprios grafismos, por meio de exercícios, representando suas individualidades e grupos familiares a partir da observação de grafismos produzidos por etnias Wajãpi e Yanomami. Também O Museu da Justiça do Rio fica na Rua Dom Manuel, 29, Centro.
Também nesta quarta-feira foi promovido, a partir das 17h, em formato virtual, o evento Humanitas – Ciclos de Diálogos Interdisciplinares do Museu da Justiça “Aliado ou Colonizador? Você e a Questão Indígena”. O evento teve por objetivo fomentar a interligação entre o Direito e as demais áreas humanas e contou com palestra realizada pelo professor, pesquisador e escritor Alvaro de Azevedo Gonzaga. O palestrante, que milita na defesa dos Direitos Humanos, abordou temas do seu livro Deocolonialismo Indígena (2022), como o conceito de povos originários ou indígenas, a desaparição dos povos indígenas no Brasil, a relação histórica de militares com os povos originários, entre outros.
Confira a programação do mês:
20 de abril
17h
Lançamento do livro “Como Fixar os Requisitos de Qualificação Técnica nas Licitações da Administração Pública”, de Luiz Cláudio de Azevedo Chaves
A obra busca abordar detalhadamente aspectos relativos a qualificação técnica com base na nova Lei Geral de Licitações e Contratos (Lei federal nº 14.133/2021), assim como a jurisprudência dominante sobre o tema.
Luiz Cláudio de Azevedo Chaves é Administrador e Jurista, pós-graduado em Direito Administrativo. Servidor de carreira do Tribunal de Justiça/RJ, atualmente ocupando o cargo de Assessor-Chefe da Assessoria Técnica da Secretaria Geral de Contratos e Licitações, além de professor. Local: Salão nobre do Museu da Justiça.
24 de abril
10h30
O Julgamento de Jesus de Nazaré – Um Perspectiva Histórica, Jurídica e Teológica
O debate mostrará diversos enfoques de um dos julgamentos mais importantes do mundo ocidental. O evento poderá contar como horas de capacitação pela Escola de Administração Judiciária (Esaj) e de estágio pela OAB-RJ para estudantes de Direito. Inscrições pelo link
O encontro será realizado presencialmente no Tribunal do Júri do Museu da Justiça e contará com a presença do diretor-geral da Escola da Magistratura do Estado do Rio (Emerj), desembargador Marco Aurélio Bezerra de Mello; do presidente do Fórum Permanente de História do Direito e coordenador do Núcleo de Pesquisa em Direito Comparado, Gustavo Direito; da professora e pastora batista Silvia Nogueira e do professor André Leonardo Chevitarese. O desembargador Paulo César Vieira de Carvalho será o debatedor.
Local: Tribunal do Júri do Museu da Justiça com transmissão simultânea via plataforma Zoom
Rua Dom Manuel, 29, Centro, Rio de Janeiro
Classificação indicativa: livre
17h
Clube Leituras no Museu
Nós: uma antologia da literatura indígena (2019)
Tratam dos mais diversos temas, conduzindo o leitor por situações e desenlaces próprios, acompanhando um glossário e um texto informativo sobre o povo indígena de origem de cada autor. Classificação indicativa: a partir de 14 anos
25 de abril
16h
Conversas no Museu
O papel do direito na defesa das minorias sociais
Nesta edição o programa recebe Soyanni Alves e Marilha Boldt, ambas com atuações de destaque na temática do feminicídio e no amparo à mulher vítima de violência doméstica. A mediação será feita pela psicóloga clínica e jurídica Maria Augusta Fischer. Classificação livre.
27 de abril
12h30
Orquestra de Pandeiros Tá que Tá
Com regência de Clarice Magalhães, a apresentação da orquestra faz parte do Música no Museu, que oferece concertos gratuitos, contemplando os mais diversos gêneros musicais.
Local: Salão Nobre do Museu da Justiça
Classificação livre
Capacidade: 60 pessoas
28 de abril
17h
Do Direito à Literatura
30ª Edição do Sarau do Museu – O Canto Ancestral da Floresta: A Poesia dos Povos Originários Huni Kuin e Macuxi
Em formato virtual, o evento é um dos desdobramentos do programa Do Direito à Literatura – Encontros Literários Interdisciplinares, que objetiva aproximar o Direito das demais áreas humanas. Nesta edição, a poesia brasileira indígena será representada pelos poetas Sony Ferseck e Ricardo Tupinambá. O sarau terá a mediação do poeta e crítico literário Ricardo Vieira Lima. O público poderá fazer perguntas na segunda parte do encontro. Classificação indicativa: a partir de 14 anos.