Placa de certificação do Ministério da Saúde é inaugurada na Sala de Apoio à Amamentação
A certificação do Ministério da Saúde reconhece locais que promovem, protegem e apoiam a amamentação para trabalhadoras
A Sala de Apoio à Amamentação da Mulher que Trabalha, localizada no primeiro andar da Lâmina I, no Fórum Central, recebeu a instalação da placa de certificação do Ministério da Saúde nesta terça-feira (26/11). Juntos, o desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo, presidente do TJRJ; a juíza auxiliar da Presidência Ana Paula Monte Figueiredo e o secretário-geral da Secretaria-Geral de Sustentabilidade e Responsabilidade Social, Antônio Francisco Ligiero, puxaram as cordas para revelar a placa.
A certificação faz parte de uma iniciativa do Ministério da Saúde que reconhece os locais que promovem, protegem e apoiam a amamentação para mulheres trabalhadoras, como é a sala 111-B. O espaço faz parte do projeto Amamentação Sustentável, da SGSUS, e é reservado para lactantes que desejam manter a amamentação quando voltam a trabalhar após a licença-maternidade. As mães podem extrair, armazenar e levar seu leite ao final do expediente no local ou, se preferirem, podem doar.
Corroborando com a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) de prolongar o aleitamento materno, o desembargador Ricardo Cardozo apontou como a ação auxilia na promoção da saúde. “A gente sabe da necessidade do leite materno nessa fase inicial da infância. Quando a gente possibilita que as mães possam vir trabalhar e recolher o leite, nós estamos, de forma direta, contribuindo para a saúde das crianças. Não só das nossas crianças, filhos de funcionárias do Tribunal, mas também para bebês de fora, na medida em que o excesso vai compor um banco de leite materno”.
A colaboradora Mariana Benício, da Divisão de Gestão Ambiental (DIGAM) da SGSUS, foi uma das primeiras mães a utilizar a sala e agradeceu o empenho para implementá-la. “Eu fiz muito uso dessa sala, ela foi maravilhosa para mim. A minha filha até hoje mama no peito, mas no ano em que eu voltei da licença maternidade, ela mamava de duas em duas horas. Então eu precisava ordenhar de duas em duas horas. Para mim foi maravilhoso conseguir manter a minha produção de leite graças à salinha”.
KB/FS
Fotos Felipe Cavalcanti