Museu da Justiça vai ganhar novas salas de exposição em projeto de revitalização
A apresentação da projeção das novas salas foi realizada no Antigo Tribunal do Júri para magistados, servidores e ao público visitante
O Museu da Justiça do Rio vai receber duas novas salas de exibição que abrigarão exposições permanentes sobre o conceito de Justiça, novos sistemas de iluminação e sonorização que permitem uma imersão do visitante no cenário e melhorias na sinalização e acessibilidade para pessoas com deficiência. Essas e outras benfeitorias foram apresentadas pelo Conselho Gestor do Museu da Justiça na última terça-feira (4/2), no antigo Tribunal do Júri, e fazem parte do projeto de revitalização do Centro Cultural do Poder Judiciário.
No evento, também foi exibido um vídeo institucional com a projeção de como será o Museu da Justiça do Rio após a reforma. Na primeira fase do projeto, as salas de exposição “Antiguidade: Origens e Princípios” e “História da Justiça no Brasil e Constituições” serão criadas. Esses espaços vão abrigar apresentações permanentes que abordam a história do Direito no Brasil e as Constituições brasileiras, com os casos jurídicos que marcaram o país. Também estão inseridos na fase inicial o lançamento de um web app do museu, que guiará o visitante ao longo das apresentações, além da nova logo da instituição.
A proposta para modernizar o Museu da Justiça do Rio foi idealizada pelo presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo. “Inseri no meu programa de governo a revitalização desse espaço para que se tornasse mais atrativo. O nosso objetivo é aproximar a história e a cultura do Judiciário da população, principalmente a mais vulnerável socialmente”, explicou.
A desembargadora Renata Silvares França Fadel, presidente do Conselho Gestor do Museu da Justiça, também destacou a finalidade da iniciativa. “O nosso foco é alcançar e aproximar a sociedade da nossa área de atuação para que temas como o Direito e o Judiciário sejam mais facilmente compreendidos. Assim, também demonstraremos como a nossa atuação pode estar intimamente ligada ao dia a dia dos cidadãos”, disse.
De acordo com o projeto, a segunda fase da modernização prevê a instalação de um anexo no antigo Tribunal do Júri para recriar as áreas onde os jurados deliberavam e descansavam e a exibição de julgamentos didáticos. Os acervos documentais, museológicos e bibliográficos, assim como os espaços históricos do lugar, também passarão por uma valorização. A ação vai tornar todos os três andares do edifício em um polo de maior relevância no meio cultural.
A revitalização do Museu da Justiça foi possível graças a uma parceria inovadora entre o Poder Judiciário e a iniciativa privada. O projeto é coordenado, captado e executado pela empresa Fora, que venceu a licitação para gerir, ao lado do Conselho Gestor do Museu, todo o processo de busca de fornecedores e patrocinadores públicos e privados.
Desembargadores, juízes, diretores, secretários, servidores e representantes dos patrocinadores estiveram presentes na exibição.
KB/FS