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Arte e cultura: Museu da Justiça recebeu mais de 30 mil visitantes em 2024
Notícia publicada por Assessoria de Imprensa em 05/01/2025 10:05

Com a missão de preservar a história do Poder Judiciário e de aproximá-lo da sociedade através da arte, educação e cultura, o Museu da Justiça foi palco de diversas atividades em 2024. Ao todo, entre as sedes do Rio de Janeiro e de Niterói, foram 17 projetos desenvolvidos e 15 exposições inauguradas durante o ano, responsáveis por atrair um público de pouco mais de 34 mil pessoas.   

Projetos  

Em 2024, o programa Educativo do Museu trouxe duas novidades para a Agenda Cultural. O Clube Direito ao Riso, com o intuito de promover o bem-estar de servidores, colaboradores e visitantes, e o Programa Artes Integradas, que misturou as artes visuais e cênicas por meio de experiências com desenhos, pinturas e jogos teatrais.  

O programa Educativo do Museu também realizou as Visitas Mediadas, onde os 6.800 visitantes puderam conhecer de forma lúdica, dinâmica e interativa os espaços do Prédio Desembargador Caetano Pinto de Miranda. Outra opção foi a Visita Teatralizada com Rui Barbosa, que apresentou o Antigo Palácio da Justiça com curiosidades e, claro, a vasta sabedoria do membro fundador da Academia Brasileira de Letras.  

A série de entrevistas “Museu é Arte” foi mais uma novidade na programação e propôs um espaço de diálogo sobre o indivíduo contemporâneo e a sociedade, trazendo artistas para refletir sobre temas como a cultura brasileira, os avanços técnicos e a história da arte. 

Entre os projetos desenvolvidos, dois se destacaram com o público. As parcerias no Museu, realizadas com setores do TJRJ, além de instituições de ensino e cultura, trouxeram cerca de 3.500 visitantes. Já a Troca de Livros, atividade interativa que ocorreu semanalmente nos museus do Rio e de Niterói, teve a participação de 1.600 pessoas e contou com a presença de 36 convidados especiais ao longo do ano. Ainda no campo da literatura, o Museu da Justiça realizou a edição de um livro - Lentes da História - que conta a história do Tribunal de Justiça enquanto dá contexto ao percurso do Poder Judiciário. 

Exposições  

Totalizando um público de 13.236 pessoas, as exposições do Museu valorizaram aspectos sociais, artísticos e as ações do Tribunal de Justiça. Inaugurada em abril, a exposição “Justiça Itinerante: 20 anos” resgatou a memória do projeto do TJRJ, que promove dignidade e cidadania em áreas de vulnerabilidade social e de difícil acesso, por meio de relatos e imagens. 
Em parceria realizada com os Cogens, o Museu recebeu no mês de agosto a exposição “Quem Sente na Pele”, apresentando relatos do público interno do TJRJ sobre questões que envolveram temas como assédio moral e sexual, igualdade de gênero e qualquer maneira de discriminação, com o objetivo de promover empatia e sensibilidade.  

O próprio Museu da Justiça foi destaque de uma exposição, “(En)cantos do Museu”, que apresentou a arquitetura eclética e adicionou novos olhares ao Prédio Desembargador Caetano Pinto de Miranda pelas lentes da fotógrafa convidada Leny Fontenelle. 

Ainda em 2024, foram inauguradas as exposições “Mostra Praça da Justiça”; “Mostra de Mini Livros”; “Rosto de Mulher”; “Olhar para a Transformação”; “Gargantas Urbanas”; “II Mostra Artística e Literária”; “Não Cale a Sua Voz”; “Meu Olhar”; “Arte e Sustentabilidade”; “Entre Pontos de Nanquim”; “Democracia na Balança” e “Releitura dos Grandes Pintores”. 

Norma NBR ISO 9001:2015 

Também no ano de 2024, o Museu da Justiça alcançou um marco importante: a certificação na norma NBR ISO 9001:2015, que estabelece padrões internacionais para Sistemas de Gestão da Qualidade (SGQ). Outro destaque foi o trabalho desenvolvido pelo Serviço de Acervo Textual, Audiovisual e de Pesquisas Históricas, que através do Laboratório de Restauro do Museu da Justiça fez o tratamento de 153.100 folhas de 6.380 volumes de processos, livros de registros, fichas e dossiês. E foram concluídas 110 pesquisas históricas, além do recolhimento e identificação de 617 itens documentais.  

O Museu da Justiça retomará suas atividades no dia 7 de janeiro, no Rio de Janeiro e em Niterói, mas as exposições e programas virtuais continuam disponíveis no site, que pode ser acessado clicando aqui.  

A diretora do Museu da Justiça, Siléa Macieira, destaca os feitos e valoriza  o empenho dos colaboradores. 

“Fechamos o biênio 2023-2024 com grandes realizações: os números revelam um crescimento exponencial de 184% de visitação, presencial e virtual, aos programas e instalações do Museu.  Alinhamos nossas atividades aos objetivos estratégicos da Presidência, colocando em foco pautas pertinentes com as efemérides do Direito e estabelecendo parcerias com as demais Secretarias Gerais e instituições parceiras. Além disso, estamos passando por um processo fundamental de revitalização do Museu, implementado pela Presidência. Equipes capazes e capacitadas, dedicadas e integradas para a realização de um trabalho dialógico e produtivo." 

PB* /FS
*Estagiário com supervisão de MB.