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Projeto Justiça Cidadã homenageia alunos e reforça impacto social do projeto
Notícia publicada por Secretaria-Geral de Comunicação Social em 16/12/2025 19h44

                                            A 47ª turma do Justiça Cidadã encerrou mais uma aula nesta terça-feira, 16 de dezembro

Uma turma que simboliza transformação e oportunidade para pessoas em situação de vulnerabilidade. Com esse espírito de acolhimento e apoio, a 47ª turma do Justiça Cidadã encerrou mais uma aula nesta terça-feira, 16 de dezembro, no Auditório Nelson Ribeiro Alves. Ao todo, foram entregues 35 certificados aos participantes da modalidade presencial e 66 aos da turma virtual. Também foram concedidas 23 declarações para a turma presencial e 116 para a virtual. 

A aula mostrou os diferentes projetos sociais desenvolvidos no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). Em seguida, foram realizadas homenagens que simbolizaram a valorização do trabalho e o incentivo à continuidade das ações do projeto Justiça Cidadã. 

A aluna Eulina Carvalho, que participou pela segunda vez do curso, destacou o Justiça Cidadã como um divisor de águas em sua trajetória como liderança comunitária da ONG Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida. Ela ressaltou ainda a contribuição da desembargadora Cristina Tereza Gaulia para seu crescimento, tanto no campo social quanto na área do Direito. 

“Na minha comunidade eu atendo 193 famílias em situação de vulnerabilidade social. Estou sempre indo ao fórum da minha cidade, Nova Iguaçu, procurando apoio dos magistrados e dos atendentes, e tenho conseguido ajudar a resolver a vida de várias pessoas. Há pouco tempo, consegui a curatela de dois jovens para a avó deles, porque a mãe faleceu. Era uma geração que não tinha documentação e agora foi resolvido”, afirmou. 

A diretora da Divisão de Ações Sociais (DIISO), Renata Victorino da Costa Rêto, ministrou a aula e apresentou os projetos desenvolvidos no âmbito do TJRJ. Segundo ela, as iniciativas Inclusão Legal, Justiça pelos Jovens, Jovens Mensageiros e Começar de Novo têm potencial para transformar a vida dos participantes. 

“É um trabalho desafiador, mas é incrível, porque a gente percebe como muda a vida das pessoas. Tem muita gente que precisa apenas de uma oportunidade e lá fora o mercado de trabalho, muitas vezes por preconceito, não oferece essa chance”, completou. 

O diretor do Departamento de Acessibilidade e Inclusão Social (Deais), Márcio Castro, e a chefe do Serviço de Promoção dos Programas Sociais (SEAPS), Juliana Fernandez, estiveram na mesa. Márcio Castro ressaltou que, após o curso, cada participante se torna um agente transformador da sociedade, capaz de multiplicar o conhecimento adquirido e levar cidadania para suas casas, comunidades e círculos de convivência. 

Para ilustrar como o projeto impacta trajetórias de vida, o ex-integrante do Justiça pelos Jovens, Jhonata de Jesus, relatou sua experiência de vida e como a participação no projeto e o contato com o Tribunal de Justiça do Rio contribuíram para a escolha da sua futura profissão. Aos 27 anos, ele está concluindo o curso de Direito. Para ele, o Justiça Cidadã tem o papel de ser um agente de formação e transformação.

Justiça Cidadã 

O projeto tem como objetivo capacitar lideranças comunitárias, gestores sociais, membros de associações e participantes da sociedade civil organizada que desenvolvem trabalhos comunitários, por meio de informações básicas sobre Direito, Justiça e cidadania. 

O Justiça Cidadã é formado por aulas ministradas por desembargadores, juízes, servidores públicos e promotores de Justiça. Os temas incluem Direito Constitucional, Penal, Civil e de Família; Código de Defesa do Consumidor; Estatuto da Criança e do Adolescente; funcionamento dos Juizados Especiais, entre outros assuntos relacionados à Justiça. 

VS/IA

Fotos: Brunno Dantas e Felipe Cavalcanti/TJRJ