Autofit Section
Acusado de matar namorada vai a júri popular nesta quinta-feira (25/11)
Notícia publicada por Assessoria de Imprensa em 24/11/2021 20:44

Nesta quinta-feira (25/11), a partir das 13 horas, Bruno Ferreira Correia, denunciado por matar a namorada Luiza Nascimento Braga – estudante de Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), será julgado, no 2ª Tribunal do Júri da capital, pelo crime de homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, com emprego de meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima) e feminicídio. Em junho de 2019, o réu desferiu golpes com instrumento cortante contra a vítima, dentro do apartamento em que os dois residiram no bairro do Anil, em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio. O julgamento será presidido pelo juiz Daniel Werneck Cotta, da 2ª Vara Criminal da capital do Tribunal de Justiça do Rio.  

Ao todo, seis testemunhas foram intimadas para depor na sessão. Entre elas estão os pais da estudante morta – que durante o julgamento também serão assistentes de acusação –, a prima de Luiza e a irmã do acusado.   

O réu, que também era estudante da universidade, do curso de História, foi preso em agosto de 2019, em Friburgo, Região Serrana do Rio. Ele aguarda o julgamento no Presídio Evaristo de Moraes, em São Cristóvão. Faltando apenas uma semana para o julgamento, os advogados do acusado deixaram o caso. Agora, ele será assistido pela Defensoria Pública.   

Relembre o caso  

Luiza desapareceu no dia 19 de agosto de 2019, depois de ter passado a noite na casa de Bruno, em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio. Depois do desaparecimento, seu pai ainda recebeu uma mensagem da filha, mas desconfiou não ser dela. Sem informações, uma vez que nem Luiza nem Bruno atendiam as ligações do casal, no dia 22 de junho os pais da vítima decidiram ir até a residência onde Luiza havia morado com o acusado. No local, encontraram o corpo da jovem de 25 anos ocultado por um cobertor e com diversas facadas no pescoço e no rosto. Após o crime, Bruno fugiu para Nova Friburgo, onde foi preso 46 dias depois.

Processo Nº 0152284-24.2019.8.19.0001