Presidente do TJRJ abre a I Mostra Artística e Literária do Museu da Justiça
Os artistas da I Mostra Artística e Literária - COGEN com o presidente do TJRJ, desembargador Ricardo Cardoso e os desembargadores Wagner Cinelli e Patricia Serra.
“Estamos tendo a oportunidade de descobrir talentos dentro do Tribunal. Começamos transformando o nosso próprio ambiente de trabalho. Nós, do Judiciário, somos formadores de opinião e, assim, contribuímos para a transformação da sociedade”. Essa declaração do presidente do TJRJ, Ricardo Rodrigues Cardozo, revela a importância da I Mostra Artística e Literária do Museu da Justiça.
Na abertura da exposição, promovida pelos Comitês de Promoção da Igualdade de Gênero e de Prevenção e Enfrentamento dos Assédios Moral e Sexual e da Discriminação (COGENs), o presidente do Tribunal destacou que, independentemente da determinação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sobre a criação dos Comitês de Gênero, sua gestão incentivaria essa iniciativa, por considerar inaceitável qualquer discriminação ou preconceito na sociedade atual.
“Os COGENs têm se dedicado a promover ações e projetos que contribuam para a conscientização. São voltados para o público interno do Tribunal em todo o estado, são uma porta de acolhimento para colaboradores e colaboradoras, servidores e servidoras, magistrados e magistradas”, pontuou o desembargador Wagner Cinelli, presidente dos Comitês.
A exposição
A mostra, no Mês da Consciência Negra, apresenta fotografias, pinturas, poemas, textos e músicas de autoria de colaboradores, servidores e magistrados do Tribunal. São 21 produções artísticas que divulgam os compromissos dos COGENs com a prevenção e o enfrentamento do assédio moral, do assédio sexual e da discriminação.
Um vídeo, de autoria da historiadora e guia de turismo Tatiana Brandão, conta um pouco da história do Complexo do Valongo, na Pequena África, no Centro do Rio.
“Transformações” é a obra Daniele Bloris, artista plástica e psicóloga do Tribunal: “O casulo, as borboletas, as cores lilás que simbolizam a luta pelo fim da violência contra a mulher, representam a capacidade de as mulheres se transformarem e saírem como borboletas, vencendo o ciclo de violência”, disse a artista.
Ana Paula Capella Ferreira de Matos, colaboradora do TJRJ, falou sobre seu poema “Abuso”: “É importante resgatar valores. Meu poema fala das dores da infância de uma criança abusada. É o olhar diferenciado para a mulher. Reciclar é a palavra. É transformar lixo em poesia, em amor.”
“A mostra cria uma interação em que a arte se sobrepõe às nossas diferenças, às nossas vulnerabilidades, por meio de multilinguagens. É uma alegria ver tantos funcionários e magistrados envolvidos nessa primeira mostra”, destacou a desembargadora Patrícia Serra, vice-presidente dos COGENs.
A exposição estará aberta à visitação entre os dias 06 e 10 de novembro, das 11h às 17h, no Salão Nobre do Museu da Justiça, na rua Dom Manuel, 29, Centro, Rio de Janeiro. A entrada é gratuita.
A artista e servidora Daniele Bloris com os desembargadores Ricardo Cardoso, Wagner Cinelli e Patricia Serra
Fotos: Rosane Naylor
Departamento de Comunicação Interna