TJRJ promove campanha de doação de medula óssea
Colaboradora do TJRJ, Kelly de Oliveira da Fonseca trabalha como recepcionista e acredita que todos deveriam se cadastrar como doadores. “Essa doação é a única esperança para muitas pessoas. Não custa nada ajudar. Sou, inclusive, doadora de órgãos. Eu já avisei para a minha família, sou doadora de todos os órgãos”, enfatizou.
Kelly foi a primeira a chegar ao posto de cadastramento montado na Lâmina III, nesta terça-feira, das 11h às 17h, para a campanha “Doadores de Medula Óssea 2024”. A iniciativa, promovida pela Secretaria-Geral de Sustentabilidade e Responsabilidade Social do Tribunal, é uma parceria
do TJRJ com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).
“Para o Tribunal de Justiça, participar dessa campanha é colaborar para a conscientização das pessoas sobre a importância da doação de medula óssea, que é um ato de solidariedade. Muitas vezes, é a única chance da cura de uma doença. É salvar vidas”, destacou a juíza auxiliar da Presidência Ana Paula Monte Figueiredo Pena Barros.
A campanha
Para participar da campanha, o candidato a doador faz um cadastro com seus dados e telefones de contato. Em seguida, é submetido a uma rápida coleta de sangue, cerca de cinco mililitros. Além do cadastro e da coleta, a Uerj faz os exames genéticos e o candidato entra para o Redome, o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea, que tem um link direto com o Registro Nacional de Receptores de Medula Óssea.
O biólogo do Laboratório de HLA (imunogenética) da Uerj, César Ricardo Pereira de Souza, explica a necessidade de o cadastro ter um número elevado de pessoas: “Quando o receptor recebe o diagnóstico de uma doença que possa ser tratada com o transplante de medula óssea, a primeira busca é dentro do grupo familiar dele (irmãos do mesmo pai e da mesma mãe). Fora desse grupo, a probabilidade de encontrar uma genética compatível é de uma para cada 100 mil pessoas. Hoje, mais de 700 mil receptores aguardam a doação”.
Quem pode doar
Podem ser doadores as pessoas de 18 a 35 anos que não tenham doenças impeditivas para cadastro e doação de medula óssea, como câncer, hepatite C, doenças autoimunes, infecções sexualmente transmissíveis (IST), diabetes, aids/HIV, hipertireoidismo, tuberculose, esquizofrenia e transtorno bipolar, entre outras.
Também participaram da abertura da campanha o secretário-geral de Sustentabilidade e Responsabilidade Social, Antônio Francisco Ligiero, e a diretora do Departamento de Acesso à Justiça, Ação Social e Acessibilidade (Deaju), Andrea Vaz Barbosa.
Fotos: Rosane Naylor
Departamento de Comunicação Interna