Etarismo é tema do novo episódio do “Quem sente na pele”
Discriminação por conta da idade que se manifesta principalmente contra os idosos, o etarismo é considerado o mais frequente e universal dos preconceitos, porque não depende da cor da pele, nacionalidade, renda, orientação sexual ou religião. Esse é o tema do “Quem sente na pele” de julho, promovido pelos Comitês de Promoção da Igualdade de Gênero e de Prevenção e Enfrentamento dos Assédios Moral e Sexual e da Discriminação (COGENs -1º e 2º graus).
O vídeo apresenta o depoimento de Ailton dos Santos Areal, estagiário do Serviço de Perícia Genéticas (SEGEN) do TJRJ, com 62 anos. Ele conta que começou a estudar Direito há dois anos e viu muitas portas de estágios se fecharem por causa da idade.
“Nesta idade nós sentimos na pele a barreira de exercer as atividades porque as pessoas já não dão mais valor ao potencial que ainda temos para oferecer. Infelizmente, pela idade, o mercado de trabalho não dá importância para os idosos”, pontua Ailton.
“Apesar de todas as dificuldades que enfrentamos, nós nunca podemos desistir dos nossos sonhos. Pretendo me graduar em Direito e ainda ser útil para minha nação, quero ajudar as pessoas no acesso à Justiça”, conclui.
Quem sente na pele
O projeto “Quem sente na pele” é uma série de vídeos promovida pelos COGENs e produzida pelo Departamento de Comunicação Interna (DECOI) por meio da Divisão de Mídia e Audiovisual (DIMAU). A série apresenta depoimentos de magistrados(as) e servidores(as) com relatos de situações que viveram no dia a dia relativos a temas ligados à discriminação, ao preconceito, à desigualdade e à vulnerabilidade, entre outros.
A iniciativa cumpre as determinações do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por meio dos COGENs, Comitês criados a partir da Resolução do CNJ nº351, de outubro de 2020.
Assista ao vídeo:
Departamento de Comunicação Interna