Museu da Justiça inaugura exposição que aborda o assédio moral no trabalho
Trazer para a sociedade a discussão sobre os tipos de assédio e de discriminação que podem ocorrer no ambiente de trabalho e seus desdobramentos no cotidiano profissional é o objetivo da exposição “Quem sente na pele”. Promovida pelo Museu da Justiça, em parceria com os Comitês de Promoção da Igualdade de Gênero e de Prevenção e Enfrentamento dos Assédios Moral e Sexual e da Discriminação (COGENs), a mostra será inaugurada nesta quinta-feira (15/08).
Com imagens ilustrativas produzidas pelo Departamento de Comunicação Interna (DECOI), por meio da Divisão de Identidade Visual (DIVIS), a exposição traz informações sobre os assédios moral e sexual, com exemplos de palavras, comportamentos e práticas inaceitáveis. O visitante também terá acesso à legislação pertinente através de QR Codes disponíveis.
O(A) visitante da exposição vai conhecer os detalhes do projeto “Quem sente na pele” com a exibição de dois vídeos apresentando a origem da ideia e um resumo dos episódios que abordaram discriminações e preconceitos relativos ao etarismo, racismo, albinismo, autismo, mulheres na magistratura, depressão, deficiência visual, liberdade religiosa, alcoolismo e LGBTfobia.
Inspiração
O baterista Vanderlei Pereira, que inspirou o projeto, estará presente à inauguração. O desembargador Wagner Cinelli, presidente dos COGENs, encontrou o músico durante um voo, assistiu a um show dele e conheceu a história de superação.
Com mais de quatro décadas de carreira, Vanderlei Pereira é uma referência do jazz brasileiro em Nova Iorque, onde mora. Cego desde os 26 anos, ele é respeitado por sua versatilidade, já gravou e se apresentou com inúmeros nomes de destaque, entre eles Sivuca, Johnny Alf, Tito Puente, Leny Andrade, Bebel Gilberto e Leila Pinheiro.
Quem sente na pele
O projeto “Quem sente na pele”, idealizado pelo desembargador Wagner Cinelli, traz uma série de vídeos promovidos pelos COGENs e produzidos pelo DECOI por meio da Divisão de Mídia e Audiovisual (DIMAU). A série apresenta depoimentos de magistrados(as) e servidores(as) com relatos de situações que viveram no dia a dia relativos a temas ligados à discriminação, ao preconceito, à desigualdade e à vulnerabilidade, entre outros.
A iniciativa cumpre as determinações do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por meio dos COGENs, Comitês criados a partir da Resolução do CNJ nº351, de outubro de 2020.
COGENs
Os Comitês de Promoção da Igualdade de Gênero e de Prevenção e Enfrentamento dos Assédios Moral e Sexual e da Discriminação COGENs promovem ações e projetos que contribuem para a conscientização acerca da igualdade de gênero, prevenção e enfrentamento dos assédios moral e/ou sexual, além de qualquer tipo de discriminação no âmbito institucional do PJERJ.
Inauguração da Exposição
Abertura: 15 de agosto, quinta-feira, às 16 horas
Museu da Justiça do Rio de Janeiro
Prédio Desembargador Caetano Pinto de Miranda Montenegro
Rua Dom Manoel, 29, 3° andar, Centro, Rio de Janeiro/RJ
Classificação indicativa: a partir de 14 anos
Entrada Franca
Fotos: Rosane Naylor
Departamento de Comunicação Interna