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Tribunal do Rio é o primeiro do país a receber mediadores judiciais concursados
Notícia publicada por DECOI - TJRJ em 21/08/2024 17:00

Tribunal do Rio é o primeiro do país a receber mediadores judiciais concursados

 

“Uma conquista não apenas para o Núcleo, para a Escola de Mediação, mas para o Tribunal de Justiça como um todo”. Dessa forma, o presidente do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), desembargador Cesar Cury, avaliou a recepção, nesta quarta-feira (21/08), do primeiro grupo de mediadores judiciais concursados de um tribunal no país. “Mais uma vez o Rio de Janeiro é pioneiro. É um marco histórico”, ressaltou o desembargador.

Sonia Borba de Araújo Santana passou em primeiro lugar no concurso. Ela conta que estudou por conta própria e que ficou muito feliz com o resultado: “Sou advogada de formação e me encontrei na mediação. Sou mediadora voluntária desde 2017 e me sinto honrada de ter participado desse concurso na área que eu escolhi”.

“Foram aprovados 49 mediadores, que vão começar a trabalhar na semana que vem, depois do nosso curso de qualificação. Desses, 23 são mediadores itinerantes e outros vão ficar diretamente nos Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejuscs)”, explicou Cláudia Ferreira, coordenadora-geral do NUPEMEC. 

“A integração dos mediadores com o quadro funcional do Tribunal vai permitir que tenhamos mais estabilidade, mais disponibilidade, consequentemente melhores serviços à sociedade, à população, com soluções consensuais, criativas e que evitem o processo judicial. Todos ganham com isso, principalmente o jurisdicionado e a população do estado do Rio de Janeiro”, concluiu o presidente do Nupemec.

 

O concurso

O processo seletivo foi organizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), e o resultado divulgado em junho deste ano. Segundo o edital, são atribuições do mediador judicial conduzir audiências de conciliação e mediação tanto processuais quanto pré-processuais; elaborar os termos com os resultados da audiência; e elaborar os termos do acordo a serem submetidos à apreciação do juiz coordenador do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) para homologação. 

 


Fotos: Rosane Naylor

Departamento de Comunicação Interna