Presidente do TJRJ participa do encontro “Conversa com o Judiciário”
Os ministros do STJ, Luis Felipe Salomão e Mauro Luiz Campbell Marques com o presidente do TJRJ, desembargador Ricardo Cardozo.
O presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo, esteve no encontro “Conversa com o Judiciário”, realizado na quarta-feira (30/10), na Casa Julieta de Serpa, no Rio de Janeiro. O evento, idealizado pela revista Justiça & Cidadania, contou com a presença dos ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o vice-presidente Luis Felipe Salomão e o corregedor nacional de Justiça, Mauro Campbell Marques.
O presidente do Tribunal Região Federal da 2ª Região (TRF-2), desembargador Guilherme Calmon, a conselheira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Daniela Madeira e a presidente da Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro, a juíza Eunice Haddad também estiveram presentes no encontro.
O tema do evento foi o papel da Corregedoria no Poder Judiciário. No púlpito, o ministro do STJ Mauro Campbell, empossado em setembro deste ano como corregedor nacional, exaltou a qualidade da magistratura brasileira.
“O Brasil permanece sendo um exemplo com um dos maiores corpos de magistrados do mundo. Os brasileiros colocam em nossas mãos mais de 83 milhões de processos. Não há país no mundo que tenha esse número. Vejo esse dado como a confiança que o cidadão tem no Poder Judiciário”, disse o ministro do STJ.
Os desembargadores do TJRJ Jacqueline Montenegro e Benedicto Abicair também discorreram sobre o assunto no evento: “A finalidade da Corregedoria é encontrar a melhor versão do Poder Judiciário a partir da colaboração de todos que fazem o Judiciário”, pontuou a desembargadora.
O desembargador Benedicto Abicair trouxe em seu discurso a pauta da saúde dos magistrados e servidores.
“Em 2009, iniciou-se o trabalho estatístico do CNJ e o que me chama atenção é o fato de que em 14 anos, tivemos uma redução de 17 mil servidores. Tenho uma preocupação com a saúde dos magistrados e servidores. Os magistrados não têm condição de produzir se não houver uma equipe que possa lhe dar suporte”, declarou o desembargador.
Fotos: Rosane Naylor
Departamento de Comunicação Interna