Promovido pelo NUPEMEC, Fórum de Rio das Ostras realiza “Círculos de Diálogos sobre o Racismo”
Promovido pelo Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (NUPEMEC), o Fórum de Rio das Ostras realizou, na quinta-feira (21/11), o “Círculo de Diálogos sobre o Racismo”, facilitado por Rachel Seba Werneck e Márcia Bárbara da Conceição. O tema, proposto aos Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania (CEJUSCs), foi em celebração a semana da Consciência Negra.
Além das facilitadoras, participaram também os servidores do Fórum e convidados que residem em Rio das Ostras. O tema abordou a luta contra o racismo, bem como o empoderamento feminino da mulher negra na sociedade brasileira e o poder de ser uma referência que inspira outras mulheres na luta diária sobre autoestima e na luta contra a inferiorização.
Chefe do Cejusc e servidora do Judiciário há 19 anos, Rachel Seba Werneck atuou como facilitadora. Como mulher negra, ela contou que o círculo foi emocionante, revelador e cheio de reflexões: “Colocou luz na força e na resistência das pessoas negras naquele momento. Eram mulheres negras, em sua maioria, e, então, foi um abraço, um acalento”, pontuou.
Jaqueline Aparecida Oliveira disse que a mensagem mais importante da reunião foi que as mulheres negras podem sonhar, ser e vencer o preconceito na sociedade: "Foi gratificante aprender com as pessoas que estavam naquela reunião e saber histórias de vida de pessoas que venceram o preconceito racial, sobretudo com as mães que falaram sobre seus filhos e o racismo nas escolas. Minha filha também já passou por isso, mas superamos."
"O ciclo do racismo foi muito emocionante, até porque sou mulher negra e ouvir aqueles relatos realmente mexeu muito comigo. Saí do Fórum maravilhada", declarou Márcia Bárbara da Conceição. "No final do círculo, observei as mulheres negras presentes se apossando do empoderamento e da certeza de que estamos caminhando para um futuro melhor", completou.
Pela primeira vez participando da iniciativa, Mariane Souza Pinto garante que estará presente em outras edições: “Me senti muito bem, acolhida pelas histórias de superação de pessoas que sofreram racismo e, mesmo assim, não desistiram e prosseguiram. Isso me deu mais força e credibilidade, acreditando que independente da minha cor eu posso ir além.”
Departamento de Comunicação Interna