Campanha anual de doação de sangue no TJRJ em parceria com Hemorio é retomada e arrecada mais de 120 bolsas
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro realizou, nesta quarta-feira (22/3), em parceria com o Hemorio, campanha anual de doação de sangue. A coleta aconteceu no térreo da Lâmina III, entre 11h e 16h, e foi um sucesso, atraindo mais doadores do que a expectativa prevista de 120 bolsas. Desde as primeiras horas da manhã funcionários, servidores e demais cidadãos que frequentam o Fórum Central fizeram fila para doar. A ação marcou a retomada, após a pandemia, da doação de sangue anual promovida em cooperação.
A ação foi planejada pelo Departamento de Acesso à Justiça, à Ação Social e à Acessibilidade (DEAJU) da Secretaria-Geral de Sustentabilidade e Responsabilidade Social (SGSUS) do Tribunal de Justiça. O evento teve o apoio do presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo, e da juíza auxiliar da Presidência Ana Paula Monte Figueiredo, e faz parte da agenda do programa de gestão da Administração do TJRJ para o biênio 2023/2024.
"Compreendemos que a doação de sangue é um ato de solidariedade e amor ao próximo. A parceria entre o TJRJ e o Hemorio tem o objetivo de conscientizar a todos sobre a importância dessa ação que, muitas vezes, pode salvar vidas. Esta campanha de doação de sangue no TJRJ representa a união entre nossos servidores, a sociedade e as instituições, trabalhando juntos para fazer a diferença na vida de muitas pessoas”, destacou o presidente do TJRJ, desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo.
A primeira a ser atendida na fila de doação foi a servidora da 17ª Vara Cível Luciana Aparecida de Oliveira Guimarães, que há muitos anos doa sangue periodicamente, de três em três meses, desde que seus pais precisaram de doações.
"Eu doo porque me sinto tocada em ajudar, de exercer a empatia. Já vivenciei situações familiares onde eu precisei buscar doadores para meus pais. O meu pai enfartou em dezembro de 2021 e precisou fazer uma cirurgia. Inclusive a cirurgia dele foi postergada por alguns dias porque ficou dependendo de uma listagem de doadores. A minha mãe teve que fazer uma cirurgia em 2015 e a gente teve que buscar 15 doadores”, contou.
Um dos que doaram sangue pela primeira vez foi o diretor do Departamento de Sustentabilidade (DESUS) da SGSUS, Luiz Felipe Fleury Correa. Para ele, a ação ocorrida no Tribunal de Justiça se mostrou positiva, pois incentivou servidores, funcionários e frequentadores do Fórum a fazerem suas doações.
“Essa é a primeira vez que eu venho doar sangue e a experiência foi ótima. Eu já deveria ter tomado essa atitude de vir doar antes, mas por falta de tempo e oportunidade, fica mais difícil. Agora, com a campanha ocorrendo aqui, eu pude participar e espero que daqui por diante seja uma rotina na minha vida”, anunciou.
Médica do Hemorio responsável por acompanhar a ação, Leise Marcello destacou a importância da doação e deu algumas orientações para quem está em dúvida se pode ou não doar: “Uma bolsa de sangue pode salvar até quatro vidas. A coleta de sangue não é um ato doloroso. O indivíduo sadio se recupera dessa doação em 12 horas e quem quiser doar pode entrar em contato com a gente para saber se fez alguma endoscopia, tatuagem, algum procedimento estético que inabilite a doação momentaneamente.”
A agenda completa com todos os pontos de coleta de sangue externos do mês pode ser consultada no site do Hemorio.
Fotos Brunno Dantas/TJRJ