Museu da Justiça inaugura exposição “Arte + Sustentabilidade”
O presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo, visitou nesta quinta-feira (25/5), o Salão dos Passos Perdidos do Museu da Justiça do Rio de Janeiro, para a inauguração da exposição “Arte + Sustentabilidade”. Aberta ao público, a mostra reúne painéis criados pelo coletivo artístico formado pelo artista plástico Marcos Lanzieiro e alunos do Colégio São Paulo de Ipanema.
Nas obras foram utilizadas, como matéria prima, tampinhas de garrafas pet, teclas de computador, cápsulas usadas de café expresso e outros resíduos sólidos, oriundos de processos de reciclagem e reuso, com o objetivo de mostrar o poder de transformação que esses materiais possuem.
“Essa exposição é muito importante para o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, especialmente, agora com a minha administração, quando busco mostrar para a sociedade o nosso comprometimento com essa linha de atuação voltada para a sustentabilidade. E quando observamos que o lixo pode ser aproveitado com tantas obras bonitas, me motivo, ainda mais, para convidar nossos servidores e magistrados para que venham visitar a exposição”, afirmou o presidente do TJRJ.
Curador da exposição, Marcos Lanzieiro explica sobre a proposta do projeto e sobre a produção das obras.
“O projeto Arte, Educação e Sustentabilidade foi criado há 10 anos, onde trabalho junto com os alunos do Colégio São Paulo, de Ipanema, visando a construção de obras utilizando como matéria prima, 100% de material reunido de processos de reciclagem e reuso. Esse acervo tem o objetivo de propor uma reflexão para construção de uma consciência voltada para os resíduos sólidos e enxergar o poder que o resíduo tem, de transformação e ressignificação, e perceber o quanto é tolo você jogar esse material fora, de forma indiscriminada.”
O público que for visitar a exposição poderá contemplar obras como “Dali”, retratando o pintor Salvador Dali, construída com tampinhas pet; e os painéis “Paulo Freire”, em homenagem ao educador, e “Trigal com corvos”, inspirada na obra de Vincent Van Gogh, as duas obras montadas com sobras de E.V.A. e cola sob suporte de M.D.F. Também se destacam as releituras das obras “Cristo de São João da Cruz”, de Salvador Dali, e “O Nascimento de Vênus”, de Sandro Botticelli, ambas construídas com cápsulas usadas de café expresso.
A diretora do Museu da Justiça, Siléa Macieira, explicou que, há seis meses, a exposição havia sido inaugurada de forma virtual no site do TJRJ. Mas, agora, de forma presencial, a exposição vai cumprir um dos objetivos propostos pelo presidente do TJRJ, desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo, de ampliar a circulação de visitantes para conhecer o Museu.
“A abertura dessa exposição, agora de forma presencial, possibilita trazer as pessoas para o Museu e isso é o que nosso presidente deseja, ou seja, um museu vivo, onde ecoem passos e vozes. E, com isso, mostrar para o público jovem, o que é possível fazer com material reciclável, respeitando o meio ambiente e a sustentabilidade. É importante frisar, também, que essa exposição é fruto de iniciativa conjunta do Museu com a Secretaria-Geral de Sustentabilidade, seguindo, também, a orientação do presidente do TJRJ, para o estabelecimento dessas parcerias com as Secretarias-Gerais e outros órgãos do Judiciário”.
Acompanhando o presidente do TJRJ, prestigiaram a abertura da exposição a desembargadora Teresa de Andrade Castro Neves; a juíza Ana Paula Monte Figueiredo Barros, juíza auxiliar da presidência do TJRJ; o secretário-geral de Sustentabilidade e Responsabilidade Social, Antonio Francisco Ligiero; o diretor do Departamento de Sustentabilidade, Luiz Felipe Fleury Correa; e a diretora da Divisão de Gestão Ambiental, Cláudia Schkrab, além de servidores, e visitantes do Museu.