Agenda Ambiental na Administração Pública (AP3) do Ministério do Meio Ambiente tem iniciativas discutidas no Tribunal de Justiça
Representantes do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) participaram nesta quarta-feira (14/06) do encontro das organizações que integram a Rede A3P, promovido pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). O evento foi realizado no auditório Paulo Ventura, na Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ), e contou com o apoio da Secretaria Geral de Responsabilidade e Responsabilidade Social (SGSUS) e do Departamento de Sustentabilidade (DESUS) do TJRJ.
A Rede A3P, Agenda Ambiental na Administração Pública, foi criada pelo MMA para promover práticas e iniciativas de sustentabilidade e responsabilidade socioambiental em órgãos públicos. Coordenador da Rede, o ambientalista Pablo Saldo, exaltou a parceria com o Tribunal de Justiça e afirmou que o Poder Judiciário pode ser uma instituição de vanguarda nas boas práticas.
"Nesse âmbito é fundamental ter muitas articulações, para dar amplitude e continuidade aos trabalhos. Para dar conta dos desafios que temos atualmente, os órgãos públicos precisam trabalhar juntos para formular estratégias e práticas de educação socioambiental", defendeu.
Como exemplos de projetos, Saldo citou alguns eixos temáticos da A3P como contratações e construções sustentáveis e o uso racional de bens públicos. Além de investimentos em tecnologia que ajudem a monitorar os trabalhos realizados pelo poder público, com a população fiscalizando e acompanhando as ações, respeitando o princípio da transparência.
Síndica do 5º Núcleo Regional (NUR), Tatiana Ramos Cardozo Molina ressaltou que o Tribunal de Justiça do Rio é o segundo maior Tribunal de Justiça do país em relação à distribuição de processos e que foi a segunda Corte a integrar a Rede A3P, mostrando o compromisso do Judiciário fluminense em respeitar e realizar os objetivos firmados pelo Brasil no Acordo de Paris.
"O nosso Tribunal está adequado às normas ambientais, sociais e de governança que foram estipuladas pelo Acordo de Paris. Já estamos na terceira versão do Plano de Logística Sustentável e também temos programas que estimulam a inovação, impulsionam processos de ações ambientais e priorizam processos de feminicídio, iniciativas que mostram o trabalho bem feito pelo Tribunal do Rio", afirmou.
JGP/FS
Fotos: Felipe Cavalcanti/TJRJ