Inscrições para 12º Prêmio Patrícia Acioli encerram no dia 10 de agosto
O presidente do TJRJ, desembargador Ricardo Cardozo, participa de cerimônia que marca os 12 anos do Prêmio Patrícia Acioli
Encerram no dia 10 de agosto as inscrições para o 12º Prêmio Patrícia Acioli de Direitos Humanos. Promovido pela Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj), o prêmio objetiva homenagear a memória da juíza Patrícia Acioli, assassinada em 2011, e dar continuidade à luta da magistrada em prol da dignidade humana. A juíza era titular da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. Desde o dia 31 de maio estão sendo recebidas inscrições de trabalhos nas categorias Práticas Humanísticas; Trabalhos Acadêmicos; Reportagens Jornalísticas; e Trabalhos dos Magistrados.
Na segunda-feira (7/8), a Amaerj promoveu cerimônia para destacar a importância da juíza Patrícia Acioli e o sucesso do prêmio, lançado em 2012. Conduzida pela juíza Eunice Bitencourt Haddad, presidente da Amaerj, a cerimônia contou com as presenças do presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo; do presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, desembargador federal Guilherme Calmon; do secretário de estado da Casa Civil, Nicola Miccione; e do procurador-geral do estado, Bruno Dubeux.
Também estiveram presentes, as juízas Mirela Erbisti, diretora do Departamento de Direitos Humanos da Associação dos Magistrados do Brasil, e Marcia Succi, 1ª tesoureira da Amaerj; o juiz Daniel Konder, diretor de Direitos Humanos da Amaerj; e as filhas da juíza Patrícia Acioli, Ana Clara Acioli e Maria Eduarda, além de magistrados, servidores e amigos da magistrada.
O presidente do TJRJ, desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo, destacou a comoção nacional pela trágica morte da juíza Patrícia Acioli, acreditando que ela acabou desencadeando o crescimento do movimento pelos direitos humanos.
“O passamento da Patrícia, certamente, contribuiu para que a nossa sociedade se preocupasse mais com os direitos humanos, as desigualdades, as injustiças e com os preconceitos. Por isso, sinto um orgulho muito grande por nossa Associação ter essa preocupação durante 12 anos, lançando esse prêmio, em memória da Patrícia. E sinto orgulho, também, pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro estar ao lado desse movimento”.
O desembargador frisou que é dever dos tribunais abraçarem a luta contra as desigualdades. “Agora, nessa minha gestão, tenho uma preocupação muito especial com tudo o que é relacionado às desigualdades sociais. Estamos buscando entender em que o Poder Judiciários e os tribunais podem contribuir para minorar essas desigualdades. Esse deve ser sempre o nosso compromisso com a responsabilidade social. Por isso, só posso louvar essa iniciativa da Amaerj”.
A presidente da Amaerj, juíza Eunice Haddad, celebrou mais uma edição do prêmio, destacando o compromisso social e a preservação da memória de Patrícia Acioli. “Desde 2012 a Amaerj traz visibilidade a práticas e trabalhos que fazem a diferença para a sociedade. Nesses 11 anos, foram laureados mais de 100 defensores da dignidade humana. Esse é o papel do Prêmio Patrícia Acioli de Direitos Humanos, que se tornou uma das principais premiações do Brasil. Além de contemplar ações do presente, que podem resultar em um país melhor no futuro, esse prêmio celebra a memória, o exemplo e o legado da juíza Patrícia Lourival Acioli, vítima de um crime brutal em 2011.”
Para mais informações sobre o 12º Prêmio Patrícia Acioli de Direitos Humanos acesse: https://www2.amaerj.org.br/premio/wp-content/uploads/2023/05/Regulamento-12o-Premio-AMAERJ-Patricia-Acioli-2.pdf
O presidente do TJRJ, desembargador Ricardo Cardozo, com Maria Eduarda e Ana Clara, filhas da juíza Patrícia Acioli, e a presidente da Amaerj, juíza Eunice Bitencourt Haddad
Fotos: Rosane Naylor/TJRJ
JM/MB