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Palestra reúne mais de 200 policiais no Fórum de Campos
Notícia publicada por Assessoria de Imprensa em 24/05/2024 17:10

 Evento aconteceu no Salão do Júri e teve a participação dos juízes  Adones Henrique Silva Ambrósio Vieira, da 1ª Vara Criminal de Campos,  e Guilherme Willcox Amaral Coelho Turl, da 2ª Vara Criminal de Campos, participaram da palestra para os policiais

 Evento aconteceu no Salão do Júri e teve a participação dos juízes  Adones Henrique Silva Ambrósio Vieira, da 1ª Vara Criminal de Campos,  e Guilherme Willcox Amaral Coelho Turl, da 2ª Vara Criminal de Campos, participaram da palestra para os policiais

 

Mais de 200 policiais civis e militares estiveram reunidos nesta sexta-feira, (24/05), no Salão do Júri do Fórum de Campos dos Goytacazes. Eles acompanharam uma palestra sobre aspectos jurídicos da atividade policial e cumprimento de ordens judiciais. A atividade fez parte do curso de nivelamento das Polícias Militar e Civil do Norte fluminense. Os juízes Adones Henrique Silva Ambrósio Vieira, da 1ª Vara Criminal de Campos, e Guilherme Willcox Amaral Coelho Turl, da 2ª Vara Criminal de Campos, participaram do evento.

Entre os temas abordados estava a necessidade de utilização das câmeras corporais (COP), pelos policiais, para redução da violência nas abordagens, para defesa dos próprios militares e para produção de provas para o processo judicial.

“A palestra de hoje serve para demonstrar que as câmeras corporais não foram colocadas para punir policiais, muito pelo contrário, ela contribui para validar o depoimento deles, que, sem dúvida, todos os dias arriscam suas vidas no desempenho de sua nobre função. A câmera é a melhor prova que poderia existir em um processo criminal, pois ela permite que todos os atores do processo (juiz, promotor e a defesa) vejam – como se no local dos fatos estivessem - tudo o que ocorreu. A câmera serve, mais do que tudo, como uma segurança para a polícia, provando que não houve tortura ou violência; provando a situação de flagrância e eventual necessidade do uso de algemas; prova que, por exemplo, as drogas ou a arma realmente estavam em posse do suspeito; e ainda podem captar eventual confissão espontânea do réu, após o policial ter dado o aviso de Miranda”, considerou o juiz Adones Ambrósio.

Também foram abordados assuntos relativos à jurisprudência dos tribunais, voltados para a realidade da atividade policial, como a necessidade de verificação prévia das informações recebidas por denúncia anônima. Durante o evento, foi ressaltada a necessidade de preservação da cadeia de custódia de provas, materiais e digitais e destacado que o ingresso de policiais em residências, sem ordem judicial ou autorização de morador, deve estar amparado em fundadas razões, devidamente justificadas pelas circunstâncias do caso concreto, que indiquem estar ocorrendo, no interior da casa, situação de flagrante delito.

No evento houve demonstração de vídeos de câmeras pessoais de policiais com condutas corretas, e ainda a celebração de acordo de colaboração entre as Polícias Civil e Militar para utilização de drones e outras tecnologias na atividade policial, tanto investigativa como ostensiva.

A mesa do evento foi composta pelos juízes das Varas Criminais, oficiais da PM, representantes da Polícia Civil, Defensoria Pública e Ministério Público

A mesa do evento foi composta pelos juízes das Varas Criminais, oficiais da PM, representantes da Polícia Civil, Defensoria Pública e Ministério Público

Estiveram presentes ao evento, além dos citados, a delegada Natália Padrão; a promotora de Justiça Luiza Kloppel; a defensora pública Danielle Bastos; o comandante do 6° Comando de Policiamento de Área, coronel Luiz Octávio da Rocha; o comandante do 8º Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel Maurício Barbosa; e o advogado Carlos Guilherme Mariz.

MG/FS

Fotos Divulgação/ TJRJ